1ª aula introducao de-enfermagem

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INTRODUÇÃO DE ENFERMAGEM Prof .º Enf.º Elter Alves Faria SITE: https://sites.google.com/site/profelt

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Introduo de Enfermagem

Introduo de EnfermagemProf . Enf. Elter Alves FariaSITE: https://sites.google.com/site/profelter

Introduo HistricaDurante muitos anos os hospitais desempenhavam exclusivamente a funo de albergue.

Com o aparecimento das molstias contagiosas e outras doenas, comeou-se a pensar em isolamentos, e estes mais como defesa da sociedade. Houve ento a necessidade de local mais adequado para receber pessoas acometidas de males fsicos onde houvesse pessoal que pudesse proporcionar melhor assistncia e tratamento.

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HISTRIA DA ENFERMAGEMA enfermagem originou-se de uma verdadeira diversidade cientfica. considerada uma cincia una e global que com a evoluo dos tempos foi se aperfeioando.

Para entender as origens da enfermagem preciso compreender o desenvolvimento das prticas de sade, processo que se associa s estruturas sociais e diversificaes das naes que se do em pocas diferentes, onde cada perodo histrico traz sua filosofia, poltica, economia, leis e ideologia prprias.3

HISTRIA DA ENFERMAGEMAs prticas de sade so antigas, estudos evidenciam a sua origem h mais de 4000 anos a.c, em eras em que a me era simbolizada como a primeira enfermeira da famlia e a doena como sendo um castigo de Deus sobre os homens. poca em que povos primitivos recorriam a sacerdotes e feiticeiros que acumulavam a funo de mdicos, farmacuticos e enfermeiros os quais faziam uma espcie de diagnstico rudimentar, visto que era uma tarefa pouco conhecida e que avanava lentamente.4

HISTRIA DA ENFERMAGEMA teraputica baseava-se em tratamentos diversos como massagens, banhos, purgativos, substncias provocadoras de nuseas com objetivos de tornar o corpo desagradvel para expulsar os maus espritos, cincia que no aceitava a doena como um mal fsico, mas espiritual.A subsistncia humana era retirada da natureza o homem explorava o que plantava e cultivava, impondo uma relao estreita entre homem-natureza. Os astros e os efeitos naturais simbolizavam a mais pura manifestao dos deuses, os povos viviam verdadeiros refns da me natureza.5

HISTRIA DA ENFERMAGEMA doena era vista como uma punio e o seu restabelecimento uma bno dos deuses, a cura uma obra divina onde para obt-la era necessrio o enfermo passar por rituais sagrados, ingerir pores mgicas, realizar sacrifcios, aplacando assim a fria dos deuses e obtendo o perdo. A sade podia ser retirada a qualquer momento atravs de castigos dos deuses e restaurada pelos mesmos.A cura era uma espcie de jogo entre a natureza e a doena, o sacerdote desempenhava o papel de interprete dos deuses e aliado do universo contra as enfermidades.6

A diversidade das prticas de sade ao longo dos temposAs prticas de sade consistiram em aes de forma a garantir ao homem a manuteno de sua sobrevivncia, originadas e associadas ao trabalho feminino, e a enfermagem em sua natureza est vinculada intimamente a este processo.

Com o passar dos tempos a religio surgiu como um fenmeno cvico, tendo interferncia na vida poltica do Estado e conseqentemente dando expresso maior aos deuses, nascia assim, o perodo das prticas mgico-sacerdotais onde a medicina era totalmente baseada na religio e magia.

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A diversidade das prticas de sade ao longo dos temposNa Assria e Babilnia acreditavam que sete demnios eram os causadores das doenas e baseados nessa crena eram vendidos talisms destinados a tornar o corpo invulnervel aos ataques dos demnios.

No Egito, os egpcios foram os principais impulsionadores das prticas de sade. Deixaram documentos importantes de seus procedimentos, tais como, descries de doenas, cirurgias e drogas, mencionavam o controle do crebro sobre o corpo, o corao como o centro da circulao e o ato respiratrio como o mais importante mesmo no sabendo sua fisiologia.8

A diversidade das prticas de sade ao longo dos temposNa Grcia a histria da sade divide-se em dois perodos o pr e ps- hipocrtico. No perodo pr-hipocrtico as teorias sobre sade e doena se prendiam mitologia; tinham Apolo como deus que espanta todos os males, Hygiea como deusa da sade e Panacia a deusa que cura todos os males.9

A diversidade das prticas de sade ao longo dos temposNa ndia em meados do sculo VI a.C os hindus fizeram conhecer a medicina, a enfermagem e uma verdadeira assistncia inteligente aos desamparados atravs do budismo com suas doutrinas de bondade que foram grande incentivo ao progresso da sade.

Foi o nico pas dessa poca que fala em enfermeiros, embora a caracterizao no seja ntida, exigindo dos mesmos um conjunto de qualidades e conhecimentos, tais como asseio, habilidade, inteligncia, preparo de remdios assim como tambm pureza, dedicao e cooperativismo.10

Florence Nightingale e o surgimento da Enfermagem ModernaO renascimento da enfermagem veio com Florence Nightingale, nascida na Inglaterra e filha de pais ricos. Sua cultura estava muito acima do comum entre as moas do seu tempo, dominava diversas lnguas dentre elas grego e latim, estudou bem matemtica, sendo de grande utilidade nas imensas reformas que realizou em seu prprio pas e que se estendeu rapidamente em outras naes. Desde a infncia possua tendncias e dons para cuidar de enfermos, aos 24 anos certa de sua vocao quis atuar em hospitais, mas seus pais no permitiram visto que nesta poca a prtica da enfermagem e as condies dos hospitais ingleses justificavam os temores maternos.11

HISTRIA DA ENFERMAGEMFlorence Nightingale nasceu no dia 12 de maio de 1820 em Florena na Itlia e por isso recebeu o nome da cidade onde nasceu.

Sua famlia era rica e bem relacionada e sua me Frances foi uma grande defensora da abolio da escravatura.

Seu pai possua inmeras propriedades espalhadas por toda a Inglaterra e a famlia hospedava-se de tempos em tempos em cada uma delas.12

As pessoas que dedicavam seus cuidados aos doentes se dividiam em dois grupos o primeiro, pequeno, compunha-se de religiosas catlicas e anglicanas o outro, numeroso e formado por pessoas mau educadas e sem moral. 13

Nightingale, dotada de grande vocao e personalidade no desistiu de seu sonho e aos 31 anos conseguiu autorizao para fazer estgio na instituio de Kaiserswerth um local de elevada moralidade, mas com pouca inovao tcnica e cientfica.

Realizou inmeras viagens o que lhe proporcionou conhecer a prtica de enfermagem em diversos outros pases como Frana, Alemanha, ustria, Itlia incluindo o seu prprio pas, publicou estudos comparativos dos mesmos fazendo-a despertar o desejo de fundar uma escola de enfermagem com novas bases.

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Em 1854 com a guerra da Crimia teve a oportunidade de demonstrar o seu trabalho de forma mais prtica. Em Scutari onde era localizado o hospital de campanha trabalhou com outras 38 enfermeiras escolhidas e treinadas por ela mesma.

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HISTRIA DA ENFERMAGEMA Guerra da Crimia foi um conflito que se estendeu de 1853 a 1856 na pennsula da Crimeia, ao sul da atual Ucrnia, no sul da Rssia e nos Blcs.

GUERRA DA CRIMIA: Inglaterra, Frana e Turquia declaram guerra Rssia.16

Em dois meses de trabalhos rduos ps ordem no hospital, valendo-lhe a reputao de administradora e reformadora de hospitais. Em seis meses ela havia reduzido a mortalidade entre os feridos de 40% para 2%. 17

HISTRIA DA ENFERMAGEMImortalizada pelos soldados como:

A Dama da Lmpada- Smbolo da Enfermagem18

HISTRIA DA ENFERMAGEMHistrico:Nascimento: 12/05/1820 Florena(Itlia)-filha de ingleses;

Dominava vrios idiomas;

Desejo de realizar-se como enfermeira:

1844-Roma estudando atividades irmandades catlicas;

1849 viagem ao Egito(deciso de servir a deus);19

HISTRIA DA ENFERMAGEMDesejo de seguir vocao visita hospitais dirigido por Irms de Misericrdia(ordem catlica de Enfermeiras);

1854 enviada para a guerra da Crimia junto com 38 voluntrias;

Mortalidade de 40% entre os hospitalizados - a mesma caiu p/ 2% com atuao de Florence;

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HISTRIA DA ENFERMAGEMEnvio de Florence para cuidar do exrcito ingls: inteligncia incomum, tenacidade de propsitos, determinao e perseverana dilogo fcil com oficiais para fazer prevalecer suas ideias.21

HISTRIA DA ENFERMAGEMContrai tifo e retorna em 1856 invalidez

1856-Por reconhecimento pelo trabalho desempenhado prmio do Governo Ingls.

1859/1860, -Institui Escola de EnfermagemEscola de Treinamento para enfermeiras no Hospital St. Thomas22

HISTRIA DA ENFERMAGEM1860 - Escola de Treinamento Nightingale e a Casa das Enfermeiras do Hospital Saint Thomas.Disciplina rigorosa tipo militarExigncia de qualidades moraisCurso de um anoAula ministrada por mdicos1868 - Fundou a Sociedade de Enfermeiras de "East London", a Associao de Enfermeiras

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HISTRIA DA ENFERMAGEM1873 primeira escola criada nos EUA(segundo modelo de Florence):Treinamento de enfermeiras em escolasAssociao das escolas de treinamento com os hospitais, porm com independncia financeira e administrativaEnfermeiras responsveis pelo ensino de enfermagemResidncia confortvel e agradvel p/ estudantes, prximo aos hospitais.24

HISTRIA DA ENFERMAGEM1874 - Sociedade Nacional de Enfermeiras;1890 - O Instituto de Enfermeiras do Jubileu da Rainha; Sistema Nightingale de Ensino:Direo da escola por enfermeiraMais ensino metdicoSeleo de candidatas do ponto de vista moral, intelectual e aptido profissional.25

HISTRIA DA ENFERMAGEM1910 - Morte de FlorenceFloresce o ensino de enfermagemTorna-se ocupao assalariadaConstitui-se prtica social especfica e institucionalizada.26

HISTRIA DA ENFERMAGEMFlorence Nightingale morreu aos 90 anos de idade em 13 de agosto de 1910.27

A enfermagem no BrasilInicia-se desde o seu descobrimento juntamente com as primeiras tentativas de colonizao quando vieram tambm a abertura de Santas Casas.

O intuito era especfico, tratar possveis doentes no processo de colonizao, sendo as primeiras instalaes localizadas no Rio, Vitria, Olinda e Ilhus.

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A enfermagem no BrasilA prtica de enfermagem era domstica, emprica e instintiva com fins lucrativos e prestada em sua maioria por pessoas do sexo masculino

Haviam senhores que alugavam escravos peritos em enfermagem para servirem a doentes particulares.

Algum tempo depois escolas de medicina muito decadentes e rudimentares foram instaladas no Brasil dificultando o crescimento da enfermagem no tempo do imprio29

A enfermagem no BrasilEm 1890 o Brasil voltou seus olhos a ateno que se passava em diversos pases, onde se difundia o sistema Nightingale e com ela a escola Alfredo Pinto iniciara a reforma da enfermagem no Brasil.No entanto, considerado que a fundao da enfermagem moderna no Brasil se deu no ano de 1923 com a organizao dos servios de enfermeiras do departamento nacional de sade pblica dirigido por Carlos Chagas com a inteno de formar profissionais que garantissem o saneamento urbano, visto que as epidemias comprometiam o comrcio internacional.30

A enfermagem no BrasilUm dos principais nomes em especial que merece destaque o de Ana Neri que dedicou seus servios de enfermeira tambm em campos de batalha improvisando hospitais e no poupando em sua dedicao aos feridos intitulando-lhe Me dos Brasileiros.

Ao voltar da guerra recebeu condecoraes do imperador D. Pedro II e devido ao modelo de dedicao a primeira escola de enfermagem de alto padro no Brasil carrega o nome desta grande herona.31

O HospitalO termo hospital origina-se do latim hospitium, que quer dizer local onde se hospedam pessoas, cuja finalidade era prover cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes e peregrinos.

Da palavra"hospitium", derivou hospcio, que designava os estabelecimentos que recebiam ou eram ocupados permanentemente por enfermos pobres, incurveis ou insanos. As casas reservadas para tratamento temporrio dos doentes eram denominadas"hospital"e, hotel, o lugar que recebia pessoas"no doentes".

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O hospitalDefinio segundo a O.M.S.:Elemento de uma organizao de carter mdico social, cuja a funo consiste em assegurar assistncia mdica completa, curativa e preventiva a populao e cujos servios externos se irradiam ate a clula familiar considerada em seu meio; e um centro de medicina e de pesquisa biossocial.

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FUNES DO HOSPITALPREVENTIVA

Principalmente nos ambulatrios, onde os pacientes retornem apos a alta para controle. A preveno consiste: Vigilncia materno-infantil; vigilncia no crescimento normal da criana e adolescente; controle as doena transmissveis e preveno da invalidez mental e fsica.34

FUNES DO HOSPITALEDUCATIVA

Educao sanitria e prtica da sade pblica visando o paciente, a famlia e a comunidade.

Formao e aperfeioamento de profissionais de sade, como o campo de ensino afim de formar pessoal medico e paramdico.

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FUNES DO HOSPITALPESQUISAO Hospital serve de campo para a pesquisa cientifica relacionada a sade.

REABILITAO O Hospital faz atravs do diagnstico precoce utilizando os cuidados clnicos, cirrgicos e especiais por meios dos quais o paciente adquire condies de retornar ao seu meio e suas atividades.

CURATIVATratamento de qualquer natureza.

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CLASSIFICACO SEGUNDO TRATAMENTOGeral o hospital destinado a atender pacientes portadores de doenas das vrias especialidade mdicas.

Especializado: Poder ser restrito a um grupo etrio (hospital infantil); a determinada camada da populao (hospital militar); ou a finalidade especifica como hospital de ensino.

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ClassificaoSEGUNDO O NMERO DE LEITOS

Pequeno porte: Capacidade normal at 50 leitos.Mdio porte: capacidade normal de 50 a 150 leitos.Grande porte: capacidade normal de 150 a 500 leitos.Extra: capacidade de acima de 500 leitos.

SEGUNDO A CONSTRUO

Monobloco: um bloco. Ex: Hospital das Clnicas em SP, primeiro da America Latina.Pavilhonar: Em forma de pavilhes. Ex: Santa Casa.

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ClassificaoSEGUNDO A SUA MANUTENO Oficial Municipal, Estadual ou Federal. Particular Lucrativo, Filantrpico.LOCALIZAO O hospital deve ser instalado em local de fcil acesso e livre da agitao e do barulho.ORGANIZAO A organizao do hospital depende de vrios fatores como: Forma jurdica da instituio; complexidade; vinculao com a universidade e classificao.

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O hospital e composto pelos seguintes serviosSERVIOS MDICOS

Dirigido pelo Diretor Clnico e constitudo pelo Corpo Clnico Dirigidos por chefias prpriaClinica MdicaClinica CirrgicaClinica PeditricaClinica Especializada

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Servios:Laboratrio de AnaliseRaio XAnestesiaFisioterapiaAnatomia PatolgicaBanco de Sangue Servio de EnfermagemServio de Nutrio DietticaServio SocialArquivo Mdico EstatsticaFarmciaDepartamento PessoalRegistro GeralLavanderiaServio de LimpezaManuteno ePortarias

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a enfermagem uma cincia?Vejamos algumas definies de cincia: "Conjunto de conhecimentos organizados e sistematizados"; "uma atividade humana desenvolvendo um conjunto crescente, do ponto de vista histrico, de tcnicas, conhecimentos empricos e teorias relacionadas entre si e referentes ao universo natural"; "uma apresentao da realidade pela inteligncia, por uma sistematizao de conceitos, pressupostos. . ."Diante desses conceitos analisemos qual seria o possvel posicionamento da enfermagem..42

Dentro do primeiro conceito ela no se situa porque, embora tendo um corpo de conhecimentos, estes no se encontram organizados e sistematizados.

No segundo conceito a enfermagem enquadra-se plenamente, pois uma atividade humana que acumulou conhecimentos empricos do ponto de vista histrico e de maneira crescente; j conta com teorias relacionadas entre si e referentes ao universo natural. Responde parcialmente ao terceiro conceito, pois uma apresentao da realidade pela inteligncia, mas ainda no sistematizada, embora tenha conceitos e pressupostos43

Nveis de teoria

Segundo DICKOFeF JAMES, as teorias se classificam em quatro nveis:

I - isolamento de fatores;I1 - relacionamento de fatores;111 - relacionamento de situaes (preditivas);1V - produtora de situaes (prescritiva).44

Nveis de teoria

As teorias de nvel I isolam e classificam os elenientos pelos fatores. Como exemplo ns temos as classificaes zoolgicas, botnicas e os 21 problemas de FAYEA BDELLAHA.A teorias de nvel II estabelecem relaes entre os fatores. Temos como exemplo a anatomia, a fisiologia.

Os dois primeiros nveis de teoria so estticos, os demais so dinmicos.45

Nveis de teoria

As teorias de nvel III relacionam situaes, so inibidoras ou produtoras; as teorias enzimticas so exemplos tpicos deste nvel de teoria. S ocorre o fenmeno B se A estiver presente; o fenmeno pode ser acelerado ou inibido. A teoria de enfermagem de MARTHA ROGERS de nvel III.46

Nveis de teoria

A teoria de nvel IV (prescritiva) produtora de situao. Estas teorias prescrevem todos os elementos ou fatores para que a situao A ocorra e quais sero seus resultados. A teoria das necessidades humanas bsicas em enfermagem de nvel IV, a teoria da adaptao de Sister CALLISTRAO Y tambm de nvel IV.

As teorias de nvel IV tm as seguintes caractersticas:a) especificam um objetivo-conteido como finalidade da atividade;b) prescrevem o necessrio para a atividade realizar o objetivo-contedo;47

Nveis de teoria

As teorias de nvel IV tm as seguintes caractersticas:C) dispem de uma "lista de levantamento" (survey list) queserve como suplemento a presente prescrio e como preparao para futura prescrio para a atividade atingir o objetivo-contedo. A "lista de levantamento" orienta a atividade prtica a luz da teoria, serve como assessoramento da teoria, permite pesquisa para validar a teoria ou especular sobre ela.

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Nveis de teoria

As teorias de nvel IV tm as seguintes caractersticas:Os componentes da "lista de levantamento" so:ogente - quem ou o que faz a atividade;paciente - quem ou o que recipiente da atividade;estrutura - qual o ponto final ou fim da atividade;procedimento - qual o processo orientador, tcnica ou protocoloda atividade;dinmica - qual a fonte de energia para a atividade, se qumica,fisiolgica, biolgica, mecnica, psicolgica etc.Na enfermagem aconselhvel que as teorias sejam de nvel IV, so urgentes e devem preencher as seguintes caractersticas: finalidade e/ou escopo, complexidade, utilidade, valores implcitos, validade, geradora de informaes, terminologia prpria.49

Introduo

Na dcada de 60 surgiram as primeiras teorias de enfermagem procurando relacionar fatos e estabelecer as bases de uma cincia de enfermagem.Teoria homeostsicaTeoria holsticaTeoria de Imogenes King (uma estrutura conceitual de enfermagem baseada nos conceitos gerais do comportamento humano)Teoria sinergsicaTeoria sinergsicaTeoria de Martha Rogers*50

Introduo

Na dcada de 60 surgiram as primeiras teorias de enfermagem procurando relacionar fatos e estabelecer as bases de uma cincia de enfermagem.Teoria homeostsicaTeoria holsticaTeoria de Imogenes King (uma estrutura conceitual de enfermagem baseada nos conceitos gerais do comportamento humano)Teoria sinergsicaTeoria de Martha RogersTeoria das necessidades humanas bsicas51

Necessidades humanas bsicasProf . Enf. Elter Alves Faria

Teoria de Maslow

Homem como percepo multidimensional;Possuidor de diversas necessidades;Experimento com orangotangos;A necessidade um forte sentimento de desconforto;A partir das suas descobertas verificou que o ser humano portador de cinco necessidades humanas bsicas.

Teoria de MaslowOs dois primeiros nveis so chamados de necessidades primrias e essenciais (fisiolgicas e de segurana).As necessidades no satisfeitas so os motivadores principais do comportamento humano.Satisfeitas as necessidades de um nvel, automaticamente surgem as necessidades de um nvel superior.

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necessidades humanas bsicas

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Necessidades pessoais ou fisiolgicasConstituem o nvel mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importncia.Alimentao (fome e sede);Sono e repouso (cansao);Abrigo (frio e calor);Desejo sexual,Necessidades que j nascem com o prprio indivduo e esto relacionados com a sobrevivncia e com a preservao da espcie.Quando no satisfeitas o ser humano no pensa em outra coisa.

Necessidades de seguranaSo as necessidades da busca de proteo contra a ameaa, privao, fuga e perigo;

Estabilidade;

Financeira;

Amorosa;

Emocional.

Necessidades sociais ou de associaoSurgem quando as necessidades fisiolgicas e de segurana se encontram satisfeitas.Associao;Participao;Amizade;AmorQuando no satisfeitas, o indivduo torna-se resistente e hostil.Falta de adaptao social e solido.

Necessidades de estima.Desejo de respeito prprio;Realizao pessoal e reconhecimento;Promoes, prestgio e status;Frustraes:Inferioridade;Fraqueza;Dependncia ;Desmotivao.

Necessidades de auto realizao pessoalCrescimento pessoal e da realizao de todos os objetivos pessoais.Neste nvel a pessoa aceita tanto a si quanto aos outros.Estas pessoas exibem naturalidade, iniciativa e habilidade na resoluo de problemas.Esto no topo da hierarquia.

Necessidades humanas Necessidades humanas bsicas

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Enfermagem

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Wanda Horta

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaOxignio:Necessidade bsica da sobrevivncia, a carncia de oxignio impossibilita o funcionamento celular.

Manuteno da temperatura: o ser humano homotrmico e no suporta temperaturas altas ou baixas, afetando os sistemas do organismo, podendo ser fatal a sua sobrevivncia.

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaNutrio: Os nutrientes fornecidos pela adequada ingesto de alimentos so os materiais de construo, manuteno e equilbrio do corpo humano.

Hdrica: a gua necessria formao de todos os lquidos corporais, alm de garantir as reaes qumicas que garantem o equilbrio, as funes e a vida.

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaEliminao: o organismo necessita eliminar substncias indesejveis ou presentes em quantidades excessivas, que so nocivas sade, se permanecerem.

Repouso e Sono: o corpo e a mente precisam repousar, para ter tempo de restaurar as foras e ficar livre dos estresses fsicos ementais.

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaEvitar a dor: A presena da dor interfere no bem-estar do indivduo, desorganizando sua capacidade de se alimentar, dormir ou de desempenhar suas atividades.

Sexo e Sexualidade: Reproduo humana, fonte de prazer imediato ou contnuo, alvio de tenses, aumento da auto-estima e satisfao das necessidades de amor e gregrias.

Estimulao: Estimular os sentidos humanos, alm do posicionamento, equilbrio, atividade muscular e movimentao do corpo, promovem a interao entre a pessoa e o meio em geral.

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaSegurana, Amor e Gregria: Essas necessidades emergem quando as necessidades fisiolgicas so satisfeitas, somando-se s atitudes dos cuidadores que estabeleam a confiana, estabilidade, respeito, incluso, ateno e humanizao;Espiritualidade: Geralmente diante de crises que os clientes tomam conscincia desta necessidade estar afetada; suas crenas afetaro diretamente no seu restabelecimento e sua aquisio teraputica.

Necessidades humanas bsicas segundo Wanda HortaAuto-Estima: A auto-estima do prprio cuidador muito observada pelos clientes, e pode resultar numa auto-valorizao, elevando a auto-estima deles e promovendo o equilbrio dos conflitos internos e agentes estressantes.Auto Realizao: Essa necessidade muito importante porque sua expresso uma busca universal, e seu impedimento leva a srias dificuldades para a vida das pessoas

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RESOLUO COFEN-218/1999

COFENPor estudos e subsdios contidos o PAD-COFEN N 50/98;padronizao de Juramento, Pedra, Cor, e Smbolos a serem utilizados nas Solenidades de Formaturas ou representativas da ProfissoResoluo 218/1999Aprova a padronizao da enfermagem;

SIMBOLOGIA APLICADA ENFERMAGEM

Os significados dados aos smbolos utilizados na Enfermagem, so os seguintes:LmpadaCobraCobra/cruzSeringaCor verdePedra Smbolo da Enfermagem;Braso ou Marca de anis ou acessrios:Enfermeiro: lmpada e cobra cruz;Tcnico e Auxiliar de Enfermagem: lmpada e seringa

Lmpada

Caminho, ambiente e luz...

Cobra...

Magia, Alquimia...

Cobra e a Cruz...

Cincia...

Seringa...

Tcnica...

Verde...

Paz, tranquilidade, cura, sade...

Esmeralda...

Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem...

Enfermeiros...

Juramento...SOLENEMENTE, NA PRESENA DE DEUS E DESTA ASSEMBLIA, JURO:

DEDICAR MINHA VIDA PROFISSIONAL A SERVIO DA HUMANIDADE, RESPEITANDO A DIGNIDADE E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, EXERCENDO A ENFERMAGEM COM CONSCINCIA E FIDELIDADE; GUARDAR OS SEGREDOS QUE ME FOREM CONFIADOS; RESPEITAR O SER HUMANO DESDE A CONCEPO AT DEPOIS DA MORTE; NO PRATICAR ATOS QUE COLOQUEM EM RISCO A INTEGRIDADE FSICA OU PSQUICA DO SER HUMANO; ATUAR JUNTO EQUIPE DE SADE PARA O ALCANCE DA MELHORIA DO NVEL DE VIDA DA POPULAO; MANTER ELEVADOS OS IDEAIS DE MINHA PROFISSO, OBEDECENDO OS PRECEITOS DA TICA, DA LEGALIDADE E DA MORAL, HONRANDO SEU PRESTGIO E SUAS TRADIES.

Ablepsia.Abraso -AbscessoAbsoro.AbstinnciaAcesso -AcinsiaAcinesia.AdenosaAdiposo Afagia -Afagia -Afasia AfebrilAfluxo -Afonia -Agrafia -Algia -Algidez -lgido - Alopecia -.AlopeciaAloplastia.Alucinao Ambliopia -Amenorria -Analgesia -Anasarca -Ancilose -Anemia -Anfiantrose -Aniridia -Anisocoria -AnodontiaAnoretal -Anorexia -Anorexia -Anosmia -Anxia -Anoxia.AnquitoseAnuperineal -Anria -nus -Apalestesia.Apeplexia -Apnia -Aposia -Aptialismo -AsciteAsfixia -AstasiaAstenia - Astenia -.Ataxia -.Atresia -.AtrofiaAzia

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