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    00a

    1 Conceitos bsicos

    2 Comportamento de gases

    3 As leis da termodinmica

    3.1 A primeira lei da termodinmica

    3.2 A segunda lei da termodinmica

    3.3 Representao matemtica da primeira e da segunda lei

    3.4 Relaes matemticas entre a primeira e a segunda lei

    4 Termodinmica e as reaes qumicas

    5 Equilbrio

    6 Compostos Simples

    7 Solues

    8 Diagrama de equilbrio

    8.1 - regra das fases

    8.2 - Diagramas de equilbrio binrio

    8.3 - Diagramas de equilbrio ternrio

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    Diagrama de Ellingham

    Ementa

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    00b

    Material Didtico

    Livro Texto Principal

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    00c

    Material Didtico

    Textos especficos em Termodinmica em materiais

    MUSGRAVE, Charles B., Thermodynamics and MaterialsScience ; Departments of chemical engineering andmaterials science and engineering.http://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.html

    GASKELL, David R.; Introduction to metallurgicalthermodynamics. Mc Graw-hill book company. NewYork, 1981, 610p.

    RAGONE, D.V.; Thermodynamics of materials Vol I. JohnWiley & Sons, New York, 1995, 309.

    RAGONE, D.V.; Thermodynamics of materials Vol II. JohnWiley & Sons, New York, 1995, 309.

    ADAMIAN, Rupen, ALMENDRA, Ericksson. Fsico-

    Qumica, Uma aplicao aos materiais. Rio de Janeiro,2002, 606p.

    http://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.htmlhttp://chemeng.stanford.edu/html/course_notes.html
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    00d

    Material Didtico

    Textos em Termodinmica qumica ou Fsico-Qumica

    ATKINS, P.W.; Fisico-Qumica Vol 1. Editora LTC, Rio deJaneiro, 1999, 251.

    SMITH, J.M.; Introduo termodinmica da

    Engenharia Qumica. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000,697Textos Diagramas de equilbrio

    SEGADES, Ana Maria; Diagramas de fases, Teoria eaplicao em cermica. Editora Edgard blucher LTDA.So Paulo, 1987, 184p.

    BERGERON, Clifton G.; Introduction to phase equilibriain ceramics. The American Ceramic Society Inc.,Columbus, Ohio, 1984,156p.

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    Britnicos inventam ovocozido

    "auto-cronometrado"

    espectro bastante abrangente comocincia da ENERGIA

    relaes entre as PROPRIEDADES da matria.

    Termodinmica conhecida desde a Antigidade

    Estudo formal comeou no sculo XIX, motivado pela

    utilizao do CALOR como fora motriz.

    Atualmente

    Na Fsica -interesse em compreender osfundamentos dos comportamentos Fsico eQumico da matria

    Na Engenharia- interesse em estudarsistemas e suas relaes com a vizinhana

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    O que termodinmica?

    A Termodinmica est associada ao estudo de formas

    de energia e como esta pode ser convertida em outrasformas de energia e trabalho.

    Termodinmica clssica:

    Tem seus conceitos focalizados na anlise de propriedadesmacroscpicas do sistema e o estudo da relao entre estaspropriedades.Baseia-se no estudo de fenmenos e na determinaoemprica das relaes de interesse.SISTEMA TRATADO COMO CONTNUO

    A termodinmica clssica fornece as ferramentas fsicas ematemticas para determinar como as propriedades de ummaterial sero alteradas em funo de alteraes do sistema.

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    O que termodinmica?

    Termodinmica estatstica:

    Utiliza como ferramenta a descrio estatstica docomportamento do sistema a parir do comportamento decada tomo do sistema, individualmente.

    A termodinmica estatstica parte do princpio queconhecendo o comportamento do material a nvelmicroscpico possvel prever suas propriedadesmacroscpicas.

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    O que termodinmica?

    Termodinmica clssicaX

    Termodinmica estatstica

    Para a grande maioria das aplicaes emengenharia, a TERMODINMICA CLSSICAno somente propicia uma abordagem mais

    direta para anlise e projeto mas tambmrequer menos complicaes matemticas.

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    Termodinmica Energia - Materiais

    Comprimento de ligao

    F F

    r

    Eo

    Energia de ligao

    Energia (E)

    ror

    Comprimento de ligao

    Energia de Ligao

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    Termodinmica Energia - Materiais

    Formao de defeitos

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    Termodinmica Temperatura - Materiais

    Transformao de fase

    Diagrama de Equilbrio

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    Termodinmica Temperatura - Materiais

    Diagrama de Equlbrio

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    SHS

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    Cientistas estudam as efervescentes

    ccegas no nariz provocadas pelasemanaes aromticas, caracterstica

    excitante e inconfundvel do seu

    encanto

    A QUMICA QUE ESTRUTURAAS BOLHAS DO CHAMPANHE

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    No CHAMPANHE e nas cervejas, o dixido de carbono ( CO2) o

    principal responsvel pela formao de bolhas, originadas quando olevedo fermenta os acares, convertendo-os em molculas de

    lcool e CO2. A carbonatao industrial a fonte da fermentao

    nas bebidas gasosas.

    Aps o engarrafamento, estabelece-se um equilbrio, de acordocom a lei de Henry, entre o CO2dissolvido no lquido e o gs que

    est no espao sob a rolha ou a tampa. A lei afirma que a

    quantidade de gs dissolvida em um fluido proporcional presso

    do gs com o qual est em equilbrio.Quando o recipiente aberto, a presso do CO2 gasoso sobre o

    lquido cai abruptamente, rompendo o equilbrio termodinmico at

    ento prevalecente. Como resultado, o lquido supersaturado com

    molculas de CO2.

    lei de Henry

    Equilbrio

    equilbrio termodinmico

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    Para recuperar uma estabilidade termodinmica correspondente

    presso atmosfrica, as molculas de CO2 devem abandonar ofluido supersaturado. Quando a bebida vertida em um copo, dois

    mecanismos permitem que o CO2dissolvido escape: a difuso do

    lquido atravs da superfcie livre e a formao de bolhas.

    Mas, para que se agrupem em bolhas embrionrias, as molculas

    dissolvidas de dixido de carbono so foradas a abrir caminho

    atravs das molculas lquidas agregadas, que esto fortemente

    ligadas pelas foras de van der Waals (atrao bipolar).

    Assim, a formao de bolhas limitada por esta barreira de

    energia; para super-la so necessrias taxas de supersaturao

    mais elevadas que as de bebidas carbonatadas.

    estabilidade termodinmica

    barreira de energia;

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    Em lquidos fracamente supersaturados, incluindo champanhe,

    vinhos espumantes, cervejas e sodas, a formao de bolhas , exige

    cavidades de gs preexistentes com raios de curvatura extensa o

    suficiente para superar a barreira de nucleao de energia e

    desenvolver-se livremente.

    Isto se d porque a curvatura da interface da bolha acarreta um

    excesso de presso no interior da bolsa de gs que inversamente

    proporcional ao seu raio (de acordo com a lei de Laplace) .Quanto

    menor a bolha, maior o excesso

    raios de curvatura

    barreira de nucleao de energia

    curvatura

    interface

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    Resumo de termodinmica

    As leis da termodinmica: Fornecem as regras bsicas

    que governam as relaes entre variveis de umsistema. De uma forma geral, so as restries que anatureza impe ao processo de transformao deenergia.

    Definies termodinmicas: So definidos parmetroscomo capacidade calorfica, compressibilidade,coeficiente de expanso trmica, entalpia, energia livrede Helmoltz e energia livre de Gibbs.

    Variveis termodinmicas: O estado de um sistema definido em funo dos valores de algumaspropriedades, ou variveis do sistema. As diferentesvariveis que podem ser usadas para descrever esteestado incluem energia, entropia, composio qumica,temperatura, presso e volume.

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    Resumo de termodinmica

    Funes de estado: Est associado com variveis ondeo processo depende apenas das condies iniciais efinais, e independe da histria do sistema.

    Relaes matemticas: Existem quatro relaes que

    podem ser determinadas a partir de funes de estado.Estas relaes so denominadas por relaes deMaxwell.

    Condies de equilbrio:Um sistema est em equilbrioquando todas as suas propriedades so independentesdo tempo e so funo apenas de suas variveis deestado. Deve-se tomar cuidado com esta definio jque em algumas situaes a variao de umapropriedade com o tempo muito lenta, podendo serconfundido com uma condio de equilbrio.

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    Definies - Sistema

    Sistema :

    Refere-se regio macroscpica do universo definida eselecionada para anlise. Pode ser de qualquer tamanho,podendo at ser considerado todo o universo como umsistema.

    SISTEMA

    VIZINHANA FRONTEIRA

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    Definies Tipos de Sistemas

    Aberto : aquele em que existe trocade energia e troca de massa entresistema e vizinhana

    Fechado: aquele em que existe trocade energia mas no existe troca demassa.

    Isolado: Sistemas onde no ocorretroca de material ou energia.

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    Definies Tipos de Sistemas

    Sistemas puros ou compostos:

    Sistemas puros so aqueles constitudos por uma substncia.Esta substncia pode ser um elemento atmico (Silcio) ouuma molcula (gua pura).Multicomponentes apresentam vrias substncias.

    Homogneo ou Heterogneo: Um sistema homogneo temuma nica fase. Um sistema heterogneo apresenta vriasfases.

    Reativo ou no reativo: sistemas reativos envolvem aformao ou dissociao de ligaes qumicas.

    Simples ou complexo:Um sistema simples aquele que no influenciado por energias diferentes da energia mecnica,qumica ou trmica.

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    Definies - Sistema

    Sistema :

    SISTEMA

    VIZINHANA FRONTEIRA

    SISTEMA FECHADO = SISTEMA = MASSA DE CONTROLEVOLUME DE CONTROLE = SISTEMA ABERTO

    FRONTEIRA = SUPERFCIE DE CONTROLE

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    Definies Funo de estado

    Funes de estado: So variveis ou propriedades deum sistema que so independentes da histria dosistema, dependendo apenas do estado inicial e final dosistema. As funes de estado no dependem doprocesso pelo qual o sistema foi levado a este estado.

    EXEMPLO - Temperatura

    B

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    Definies Funo de estado

    outra definio)

    Caractersticas MACROSCPICAS de um sistema, comoMASSA, VOLUME, ENERGIA, PRESSO E TEMPERATURA, queno dependem da histria do sistema.

    Uma determinada quantidade (massa, volume, temperatura,

    etc.), uma PROPRIEDADE, se, e somente se, a mudana deseu valor entre dois estados independente do processo.

    B

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    Definies Estado

    Condio do sistema, como descrito por suas propriedades.Como normalmente existem relaes entre as propriedades, oESTADO pode ser caracterizado por um subconjunto depropriedades. Todas as outras propriedades podem ser

    determinadas em termos desse subconjunto.

    PROCESSO:Mudana de estado devido a mudana de umaou mais propriedades.

    ESTADO ESTACIONRIO:Nenhuma propriedade muda com otempo.

    CICLO TERMODINMICO: Seqncia de processos quecomeam e terminam em um mesmo estado.Exemplo: vapor circulando num ciclo de potncia.

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    Definies Varivel de sistema

    Variveis do sistema: Ao contrrio das funes deestado, as variveis do sistema so definidas apenasquando o processo que foi seguido para ir do estado Aao estado B conhecido.

    Assim, a varivel de processo a varivel que no definida para estados de um sistema e tem sentido

    apenas quando se fala no movimento de um estadopara outro.

    EXEMPLO - calor (Q) e o trabalho (W).

    B

    Q1 W1

    Q2W2

    Q3 W3

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    Definies Propriedade intensiva x

    extensiva

    Propriedades intensivas: so aquelas que nodependem do tamanho do sistema e podem serespecificadas para qualquer ponto do sistema.

    No so aditivas

    Seus valores no dependem do tamanho e extenso do sistema.

    Podem variar de um lugar para outro dentro do sistema em qualquer momento.

    Exemplo: temperatura e presso.

    Propriedades extensivas: so aquelas que no podemser especificadas para um ponto particular e dependemdo tamanho do sistema.

    Seu valor para o sistema inteiro a soma dos valores das partes em que o sistema forsubdividido.

    Dependem do tamanho e extenso do sistema.

    Seus valores podem variar com o tempo.

    Exemplo: massa, energia, volume.

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    Quantidade

    Quantidade molar X

    m

    )- Propriedade extensiva (X) deuma substncia dividido pela quantidade de matriapresente (n)

    EXEMPLO: volume molar, massa molar

    Quantidade parcial molar X

    i

    )- Propriedade extensiva(X) de um sistema composto, em funo da variao daquantidade de uma substncia A presente.

    EXEMPLO: O volume parcial molar de uma substncia Aem uma mistura a variao do volume da misturaprovocada pela variao da quantidade do componenteA (vA)

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    Fase e Substncia Pura

    FASE

    Quantidade de matria que homognea tanto emcomposio qumica quanto em estrutura fsica.Homogeneidade na estrutura fsica significa que a matria totalmente slida, totalmente lquida ou totalmentegasosa.

    Um sistema pode conter uma ou mais fases. Exemplo:gua e seu vapor.Notar que os gases e alguns lquidos podem sermisturados em qualquer proporo para formar uma nicafase.

    SUBSTNCIA PURA

    invarivel em composio qumica e uniforme.Pode existir em mais de uma fase desde que sejagarantida a condio acima.

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    Mtodo para resolver um problema

    Os primeiros passos em uma anlise termodinmica so:

    1 - Definio do sistema;

    2 - Identificao das interaes relevantes com a vizinhana.

    3 - Estabelecer:

    O que conhecido: resumir o problema em poucas palavras;

    O que procurado: resumir o que procurado;

    4 - Esquema e dados:

    Definir o sistema; identificar a fronteira;

    Anotar dados e informaes relevantes;

    Hipteses;Anlise: feita sobre as equaes

    (conservao da massa, conservao da energia, segunda lei da termodinmica);

    Comentrios: interpretar.

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    Unidades

    Tabela 1.1. Comparao SI e Sistema Ingls

    Comprimento: 1 ft = 12 in (polegadas) = 0,3048 m

    Massa: 1 lbm = 0,45359237 kg

    Fora :F= ma

    1 N = 1 (kg) x 1 (m/s2)

    1 lbf = 1 (lbm) x 32,174 (ft/s2)

    1 lbf = 4,448215 NTabela 1.4. SI Unidades - Prefixos

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    Unidades

    Tabela 1.5. Fatores de Converso entre unidades SI e do Sistema Ingls

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