Comandos Peumaticos e Hidraulicos (1)

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  • Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicos

    Sergio Adalberto Pavani

    2011Santa Maria - RS

  • RIO GRANDEDO SUL

    INSTITUTOFEDERAL

    Presid#ncia da Rep$blica Federativa do Brasil

    Minist%rio da Educa&o

    Secretaria de Educa&o a Dist(ncia

    Ficha catalogr"fica elaborada por Denise Barbosa dos Santos CRB 10/1456Biblioteca Central UFSM

    B697c Pavani, S%rgio Adalberto.Comandos pneum"ticos e hidr"ulicos / S%rgio Adalber to

    Pavani. 3. ed. Santa Maria : Universidade Federal de Santa Maria : Col%gio T%cnico Industrial de Santa Maria, 2010.

    182 p.: il.

    1. Engenharia mec(nica. 2. Automa&o pneum"tica. 3.Compressores. 4. Fluidos. 5. Ar comprimido. 6. Hidr"ulica. 7. Man)metros. I.T*tulo.

    CDU 531.3621.5

    Comisso de Acompanhamento e Valida&oCol%gio T%cnico Industrial de Santa Maria/CTISM

    Coordenador InstitucionalPaulo Roberto Colusso/CTISM

    Professor-autorSergio Adalberto Pavani/CTISM

    Coordena&o T%cnicaIza Neuza Teixeira Bohrer/CTISM

    Coordena&o de DesignErika Goellner/CTISM

    Reviso Pedag+gica Andressa Rosem!rie de Menezes Costa/CTISMFrancine Netto Martins Tadielo/CTISMMarcia Migliore Freo/CTISM

    Reviso TextualLourdes Maria Grotto de Moura/CTISMVera da Silva Oliveira/CTISM

    Reviso T%cnicaEduardo Lehnhart Vargas/CTISMLuciano Retzlaff/CTISM

    Diagrama&o e Ilustra&oGustavo Schwendler/CTISMLeandro Felipe Aguilar Freitas/CTISMMarcel Santos Jacques/CTISMM!uren Fernandes Massia/CTISMRafael Cavalli Viapiana/CTISMRicardo Antunes Machado/CTISM

    # Col$gio T$cnico Industrial de Santa MariaEste Material Did!tico foi elaborado pelo Col$gio T$cnico Industrial de Santa Maria para o Sistema Escola T$cnica Aberta do Brasil e-Tec Brasil.

  • e-Tec Brasil3

    Apresenta&o e-Tec Brasil

    Prezado estudante,

    Bem-vindo ao e-Tec Brasil%

    Voc& faz parte de uma rede nacional pblica de ensino, a Escola T$cnica

    Aberta do Brasil, institu(da pelo Decreto n 6.301, de 12 de dezembro 2007,

    com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino t$cnico pblico, na mo-

    dalidade a dist)ncia. O programa $ resultado de uma parceria entre o Minis-

    t$rio da Educa*+o, por meio das Secretarias de Educa*+o a Dist)ncia 4SEED5

    e de Educa*+o Profissional e Tecnol8gica 4SETEC5, as universidades e escolas

    t$cnicas estaduais e federais.

    A educa*+o a dist)ncia no nosso pa(s, de dimens9es continentais e gran-

    de diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas

    ao garantir acesso : educa*+o de qualidade, e promover o fortalecimento

    da forma*+o de jovens moradores de regi9es distantes dos grandes centros

    geograficamente ou economicamente.

    O e-Tec Brasil leva os cursos t$cnicos a locais distantes das institui*9es de en-

    sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir

    o ensino m$dio. Os cursos s+o ofertados pelas institui*9es pblicas de ensino

    e o atendimento ao estudante $ realizado em escolas-polo integrantes das

    redes pblicas municipais e estaduais.

    O Minist$rio da Educa*+o, as institui*9es pblicas de ensino t$cnico, seus

    servidores t$cnicos e professores acreditam que uma educa*+o profissional

    qualificada integradora do ensino m$dio e educa*+o t$cnica, $ capaz de

    promover o cidad+o com capacidades para produzir, mas tamb$m com auto-

    nomia diante das diferentes dimens9es da realidade; cultural, social, familiar,

    esportiva, pol(tica e $tica.

    N8s acreditamos em voc&%

    Desejamos sucesso na sua forma*+o profissional%

    Minist$rio da Educa*+o

    Janeiro de 2010

    Nosso contato

    [email protected]

  • e-Tec Brasil5

    Indica&o de *cones

    Os (cones s+o elementos gr!ficos utilizados para ampliar as formas de

    linguagem e facilitar a organiza*+o e a leitura hipertextual.

    Aten&o ; indica pontos de maior relev)ncia no texto.

    Saiba mais; oferece novas informa*9es que enriquecem o

    assunto ou curiosidades e not(cias recentes relacionadas ao

    tema estudado.

    Gloss"rio ; indica a defini*+o de um termo, palavra ou express+o

    utilizada no texto.

    M*dias integradas ; sempre que se desejar que os estudantes

    desenvolvam atividades empregando diferentes m(dias; v(deos,

    filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.

    Atividades de aprendizagem ; apresenta atividades em

    diferentes n(veis de aprendizagem para que o estudante possa

    realiz!-las e conferir o seu dom(nio do tema estudado.

  • e-Tec Brasil7

    Sum"rio

    Palavra do professor-autor 9

    Apresenta&o da disciplina 11

    Projeto instrucional 13

    Aula 1 Pneum"tica b"sica 151.1 Conceitos b!sicos 1

    1.< Vantagens da implanta*+o da automa*+o pneum!tica 1?

    1.6 Limita*9es da pneum!tica 1?

    1.7 Propriedades f(sicas do ar 20

    1.> Atmosfera 21

    Aula 2 Compressores 292.1 A import)ncia das cores 2?

    2.2 Classifica*+o e defini*+o dos compressores 30

    2.3 Sistema de refrigera*+o dos compressores 3=

    2.= Crit$rios para a escolha de compressores 37

    2.< Manuten*+o do compressor 3>

    Aula 3 Distribui&o e condicionamento do ar comprimido 413.1 Contamina*+o do ar atmosf$rico =1

    3.2 Resfriador posterior 4after coller5 =2

    3.3 Reservat8rio de ar comprimido =3

    3.= Desumidifica*+o do ar =

    Aula 5 Circuitos pneum"ticos 101.1 Conceitos b!sicos 1.2 Transmiss+o hidr!ulica de for*a e energia 1.3 Caracter(sticas dos fluidos hidr!ulicos 1.= Fluidos, reservat8rios e acess8rios 1

    Refer#ncias 180

    Curr*culo do professor-autor 181

  • e-Tec Brasil9

    Palavra do professor-autor

    A automa*+o industrial depende de v!rias tecnologias, entre elas a pneum!tica e

    a hidr!ulica, que s+o duas das principais formas de gerar o movimento das m!qui-

    nas. A hidr!ulica e a pneum!tica est+o presentes deste a mais simples forma de

    substitui*+o do esfor*o muscular do trabalho, como os movimentos da cadeira de

    um dentista, at$ o posicionamento dos complexos movimentos de um carro de

    combate blindado, um grande avi+o comercial ou de uma m!quina de embalagens.

    Assim a hidr!ulica e a pneum!tica s+o uma parte da automa*+o industrial,

    que dever! ser associada ao movimento gerado por motores el$tricos, ope-

    rando atrav$s dos movimentos gerados por um operador 4controle manual5

    ou por um controlador de processos apoiado por sensores.

    Podemos afirmar que neste binHmio, a hidr!ulica $ a parte caracterizada

    pela for*a, precis+o de movimento e custos elevados, pois seus componen-

    tes possuem custos elevados, e a pneum!tica $ caracterizada por velocidade,

    facilidade de instala*+o e custos relativamente baixos.

    A parte mais importante da hidr!ulica e a pneum!tica s+o os movimentos retil(-

    neos, obtidos pelos cilindros pneum!ticos, que s+o transformados em movimento

    pendulares, semicirculares e at$ circulares com configura*9es especiais e acess8rios.

    O objetivo desta disciplina $ proporcionar o conhecimento dos movimentos

    lineares e rotativos, associado ao uso de flu(dos 4o 8leo no caso da hidr!u-

    lica e o ar comprimido para a pneum!tica5, as rela*9es da f(sica, que per-

    mitir+o os comandos manuais e, a interliga*+o com os comandos el$tricos

    que quando associado aos controladores de processos e os programas que

    os controlam permitir+o o controle de sistemas automatizados e como ele-

    mento de alta tecnologia, os robHs, talvez n+o com a forma human8ide

    dos filmes e dos caros robHs japoneses, mas os robHs industriais, prontos

    para realizar os servi*os sem a presen*a do ser humano, tanto em servi*os

    perigosos, servi*os repetitivos e de alta precis+o. Esta $ uma das disciplinas

    aplicadas da automa*+o industrial. Esta disciplina de hidr!ulica e a pneum!-

    tica est! dividida em oito cap(tulos, cujas tem!ticas se relacionam conforme

    o plano instrucional e mapa conceitual apresentado a seguir.

    Prof. Sergio Adalberto Pavani

  • e-Tec Brasil11

    Apresenta&o da disciplina

    Os sistemas hidr!ulicos e pneum!ticos exigem um conjunto de conhecimen-

    tos, que iniciam nos fundamentos da teoria sobre a constitui*+o da atmosfe-

    ra, necess!rio para entender o ar que respiramos, com todas as suas impu-

    rezas, para ser transformado em uma forma de energia. A pneum!tica $ a

    primeira parte dos sistemas de trabalho flu(do din)micos, que ser! comple-

    tado com o estudo da hidr!ulica. O ar comprimido $ um elemento de uso

    simples, utilizado para encher uma bola de futebol, para acionar a furadeira

    do dentista indo at$ o acionamento de m!quinas complexas e de grande

    porte, com altas velocidades e baixos custos de implanta*+o. J! a hidr!uli-

    ca, que estudaremos na segunda metade desta disciplina pode ser descrita

    como o meio de trabalho que garante precis+o e for*a, sendo encontrada

    em todos os segmentos da indstria e dos transportes terrestes, navais e

    a$reos.

  • e-Tec Brasil13

    Disciplina ; Comandos Pneum!ticos e Kidr!ulicos 4carga hor!ria; 60h5.

    Ementa ; Pneum!ticaQ eletropneum!ticaQ circuitos pneum!ticos e eletropneu-

    m!ticos complexosQ hidr!ulica.

    AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAISCARGA

    HOR;RIA

  • Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 14

    AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAISCARGA

    HOR;RIA

  • e-Tec Brasil

    Aula 1 Pneum"tica b"sica

    Objetivos

    Identificar os fundamentos da disciplina de hidr!ulica e pneum!tica,

    com foco na pneum!tica.

    Exemplificar as vantagens e limita*9es da aplica*+o da pneum!tica.

    Demonstrar algumas leis da f(sica que influenciam a pneum!tica.

    1.1 Conceitos b"sicosO ar comprimido $ uma das formas de energia mais antigas que o ser hu-

    mano conhece. W utilizado para ampliar os seus recursos f(sicos. O reconhe-

    cimento da exist&ncia f(sica do ar e sua utiliza*+o mais ou menos consciente

    para o trabalho, $ comprovado h! milhares de anos.

    O primeiro ser humano que empregou o ar comprimido como meio auxiliar

    de trabalho, foi o grego Ctesibius . K! mais de 2000 anos, ele construiu uma

    catapulta a ar comprimido como transmiss+o de energia.

    Dos antigos gregos prov$m a express+o Pneuma que significa fHlego, ven-

    toQ filosoficamente, alma. Derivado da palavra Pneuma, surgiu entre ou-

    tros o conceito de PNEUMXTICA; a disciplina que estuda os movimentos

    dos gases e fenHmenos dos gases.

    A pneum!tica $ tamb$m definida como a ci&ncia aplicada do uso do ar com-

    primido e gases semelhantes como nitrog&nio, que faz parte da composi*+o

    do ar atmosf$rico na atua*+o de dispositivos que ir+o gerar movimentos

    alternativos, movimentos de vai-e-vem, rotativos e combinados.

    O movimento mais comum da aplica*+o do ar comprimido com acionamen-

    to muscular o qual depende exclusivamente da vontade do operador, pode

    ser observado no mecanismo de abertura da porta de um Hnibus. O moto-

    rista aciona um bot+o e a porta do Hnibus abre ou fecha. O movimento ser!

    Para saber mais sobrear comprimido, acesse:http://pt.wikipedia.org/wiki/ar_comprimido

    Para saber mais sobre biografia de Ctesibius, acesse:http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1741.html

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 15

  • invertido ao ser acionado o mesmo bot+o, acompanhado do ru(do de escape

    de ar, uma das caracter(sticas dos sistemas pneum!ticos.

    Essa t$cnica pode ser observada em parques de divers+o at$ em sofisticadas

    m!quinas robotizadas.

    O ar comprimido $ utilizado desde os tempos primitivos, atrav$s da for*a dos

    pulm9es. Com o uso de ossos ocos ou de bambus, o ar era soprado para

    ati*ar as fogueiras para cozinhar ou fundir alguns metais. A limita*+o dos

    pulm9es foi compensada com o uso dos primeiros foles feitos de bexigas de

    animais at$ serem constru(dos os primeiros foles verdadeiros.

    A novas t$cnicas que permitiram a fabrica*+o de canh9es torneados, a partir

    do s$culo YVIII propiciou a fabrica*+o de compressores de ferro fundido e ou-

    tros metais, que resultaram nas t$cnicas atuais.

    1.2 Desenvolvimento da t#cnica de ar comprimidoO s$culo YIY marca o in(cio do estudo do comportamento e propriedades

    que envolvem a pneum!tica. Por$m, somente ap8s 1?

  • d= Ind$stria qu*mica e petroqu*mica controle de fluidos, acionamentos

    em !reas classificadas.

    e= ;rea m%dica/dent"ria m!quinas para cirurgia, furadeiras dent!rias,

    t$cnicas de v!cuo.

    Freio automotivo

    W utilizado em Hnibus e caminh9es pesados. W reconhecido pelo assobio

    emitido ap8s a parada destes ve(culos.

    1.3 Propriedades do ar comprimidoPor suas propriedades, a aplica*+o do ar comprimido, difunde-se como ele-

    mento de energia e de trabalho.

    Algumas propriedades positivas do ar comprimido s+o expostas no Zuadro 1.1.

    Quadro 1.1: Propriedades positivas do ar comprimido

  • Quadro 1.2: Propriedades negativas do ar comprimido file/foerder_11_2.gif

    O foco do estudo da pneum!tica $ automa*+o. Com a aplica*+o de dispositi-

    vos pneum!ticos e outros, reduz-se o esfor*o humano na execu*+o de diver-

    sos trabalhos. Lembramos que a pneum!tica $ um dos pilares da automa*+o.

    S+o necess!rios diversos elementos mec)nicos para transformar a energia do

    ar comprimido em trabalho. O elemento mais simples $ o cilindro pneum!tico

    cuja opera*+o $ semelhante : da bomba manual de encher bolas e pneus de

    bicicletas, por$m ao entrar o ar, o &mbolo $ empurrado e realiza o trabalho.

    Para saber mais sobre automa#%o, acesse:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/automa#$o

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 18

  • 1.5 Vantagens da implanta$%o da automa$%o pneum"ticaa= Incremento da produ*+o com investimentos relativamente pequenos.

    b= Redu*+o de custos operacionais. A rapidez nos movimentos pneum!ticos

    e libera*+o de oper!rios de opera*9es repetitivas possibilitam o aumento

    do ritmo de trabalho, da produtividade e, portanto, um menor custo

    operacional.

    c= Robustez dos componentes pneum!ticos. A robustez inerente aos con-

    troles pneum!ticos torna-os relativamente insens(veis a vibra*9es e gol-

    pes, permitindo que a*9es mec)nicas do pr8prio processo sirvam de sinal

    para as diversas sequ&ncias de opera*+o. S+o de f!cil manuten*+o.

    d= Facilidade de implanta*+o. Pequenas modifica*9es nas m!quinas con-

    vencionais aliadas : disponibilidade de ar comprimido s+o os requisitos

    necess!rios para a implanta*+o dos controles pneum!ticos.

    e= Resist&ncia a ambientes hostis. Poeira, atmosfera corrosiva, submers+o

    em l(quidos, raramente prejudicam os componentes pneum!ticos, quan-

    do projetados para esta finalidade.

    f= Simplicidade de manipula*+o. Os controles pneum!ticos n+o necessitam

    de oper!rios altamente especializados para a sua manipula*+o.

    g= Seguran*a. Como os equipamentos pneum!ticos envolvem sempre pres-

    s9es moderadas, tornam-se seguros contra poss(veis acidentes, com pes-

    soas e com o pr8prio equipamento, al$m de evitar problemas de explos+o.

    h= Redu*+o do nmero de acidentes. A fadiga $ um dos principais fatores

    que favorecem acidentes. A implanta*+o de controles pneum!ticos reduz

    o seu nmero, libera*+o de opera*9es repetitivas 4LER5.

    1.6 Limita$&es da pneum"ticaa= O ar comprimido necessita de uma boa prepara*+o para realizar o traba-

    lho proposto; remo*+o de impurezas, elimina*+o de umidade para evitar

    corros+o nos equipamentos, engates ou travamentos e maiores desgas-

    tes nas partes m8veis dos sistemas.

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 19

  • b= Os componentes pneum!ticos s+o normalmente projetados e utilizados

    a uma press+o m!xima de 1723,6 kPa. Portanto, as for*as envolvidas s+o

    pequenas se comparadas a outros sistemas. Assim, n+o $ conveniente

    o uso de controles pneum!ticos em opera*9es de extrus+o de metais.

    Provavelmente, o seu uso seja vantajoso para recolher ou transportar as

    barras extrudadas.

    c= Velocidades muito baixas s+o dif(ceis de serem obtidas com ar comprimi-

    do devido :s suas propriedades f(sicas. Nesse caso, recorre-se a sistemas

    mistos hidr!ulicos e pneum!ticos.

    d= O ar $ um fluido altamente compress(vel, portanto, $ dif(cil obterem-se

    paradas intermedi!rias e velocidades uniformes.

    1.7 Propriedades fsicas do arApesar de ins(pido, inodoro e incolor, percebemos o ar atrav$s dos ventos,

    avi9es e p!ssaros que nele flutuam e se movimentamQ sentimos tamb$m o

    seu impacto sobre o nosso corpo. Conclu(mos que o ar tem exist&ncia real e

    concreta, ocupando lugar no espa*o.

    1.7.1 CompressibilidadeO ar, assim como todos os gases, tem de ocupar todo o volume de qualquer

    recipiente, adquirindo o seu formato, j! que n+o tem forma pr8pria. Assim,

    podemos encerr!-lo num recipiente com volume determinado e, posterior-

    mente, provocar-lhe uma redu*+o de volume, usando uma de suas proprie-

    dades a compressibilidade.

    Figura 1.2: Compressibilidade e elasticidade do arFonte: CTISM

    Podemos concluir que o ar atmosf$rico permite reduzir o seu volume quan-

    do sujeito : a*+o de uma for*a exterior.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 20

  • 1.7.2 ElasticidadePropriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial, uma vez extin-

    to o efeito 4for*a5 respons!vel pela redu*+o do volume.

    1.7.3 DifusibilidadePropriedade do ar que lhe permite misturar-se homogeneamente com qual-

    quer meio gasoso que n+o seja saturado.

    1.7.4 ExpansibilidadePropriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente o volume de qual-

    quer recipiente, adquirindo o seu formato.

    1.8 Atmosfera

    Figura 1.3: As camadas da atmosferaFonte: CTISM

    Atmosfera $ a camada formada por gases, principalmente Oxig&nio 4O25 e

    Nitrog&nio 4N25, que envolve toda a superf(cie do planeta. Pelo fato de o ar

    ter peso, as camadas inferiores s+o comprimidas pelas camadas superiores.

    Assim, as camadas superiores s+o menos densas que as inferiores. Conclu(-

    mos, portanto, que um volume de ar comprimido $ mais pesado que o ar :

    press+o normal ou : press+o atmosf$rica.

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 21

  • Figura 1.4: A atua&o da presso atmosf%ricaFonte: CTISM

    Zuando dizemos que um litro de ar pesa 1, 2?3 x 10-3 kg ao n(vel do mar,

    significa que, em altitudes diferentes, o peso do ar tem valores diferentes.

    1.8.1 Press%o atmosf#ricaSabemos que o ar tem peso, portanto, vivemos sob esta carga. A atmosfera

    exerce sobre n8s uma for*a equivalente ao seu peso, mas n+o o sentimos,

    pois ela atua em todos os sentidos e dire*9es com a mesma intensidade.

    A press+o atmosf$rica varia proporcionalmente : altitude considerada. Atra-

    v$s da Tabela 1.1, esta varia*+o pode ser observada.

    Tabela 1.1: Varia&o da presso atmosf%rica em rela&o > altitude

    Altitude - m 0 100 200 300 400

    Press%o - kgf/cm2 1,033 1,021 1,008 0,??6 0,?85

    Altitude - m 500 600 700 800 ?00

    Press%o - kgf/cm2 0,?73 0,?60 0,?48 0,?36 0,?25

    Altitude - m 1000 2000 3000 4000 5000

    Press%o - kgf/cm2 0,?15 0,810 0,715 0,62? 0,552

    Altitude- m 6000 7000 8000 ?000 10000

    Press%o - kgf/cm2 0,481 0,41? 0,363 0,313 0,270

    S+o utilizadas diversas unidades de medida, conforme o pa(s ou o tipo de

    ci&ncia ou indstria. Na Tabela 1.2, est+o algumas das rela*9es utilizadas

    para a press+o;

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 22

  • kgf/cm 2 quilograma for*a por cent(metro quadrado.

    PSI abreviatura de pounds per square inch libras por polegada quadrada.

    bar $ um mltiplo da B!ria; 1 bar [ 100 b!rias. B!ria $ a unidade de pres-

    s+o no sistema c, g, s, e vale uma dyn/cm2.

    kPa O pascal 4s(mbolo; Pa5 $ a unidade padr+o de press+o e tens+o no SI.

    Equivale a for*a de 1 N aplicada uniformemente sobre uma superf(cie de

    1 m2. O plural no nome da unidade pascal $ pascals. O nome desta unidade

    $ uma homenagem a Blaise Pascal, eminente matem!tico, f(sico e fil8sofo

    franc&s.

    Torr ? mm Hg tamb$m chamado Torricelli, $ uma unidade de press+o anti-

    ga, que equivale a 133,322 Pa. Surgiu quando Evangelista Torricelli inventou

    o barHmetro de mercrio, em 16=3 e tem ca(do em desuso com o apare-

    cimento de tecnologia mais eficaz para a medi*+o da press+o atmosf$rica

    e com a dissemina*+o das unidades do sistema internacional de unidades.

    Torr ? mm Hg W a unidade utilizada na medicina para indicar a press+o

    sangu(nea. Zuando ouvimos que a press+o est! 12 x 7 412 por 75, significa

    que $ equivalente a 12 cent(metros de coluna de mercrio por 7 cent(metros

    de coluna de mercrio.

    Tabela 1.2: Rela&o entre unidades de presso

    kgf/cm% PSI bar kPa = KN/m% Torr = mm Hg

    1 14,223 0,?8061 0,?80602 7355185

    0,07030 1 0,068?4 6,8?4607 51,03752

    1,01?78 14,5045 1 0,01 750,0615

    0,0101? 10,1?78 0,01 1 7,500615

    0,00135 0,01?33 0,001333 0,133322 1

    0,1 1,42233 0,0?8061 ?,80602 73,55185

    1.8.2 Efeitos combinados entre as tr(s vari"veis fsicas dos gasesAs tr&s vari!veis que devem ser conhecidas no estudo dos gases s+o; pres-

    s+o, temperatura e volume.

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 23

  • 1.8.2.1 Lei geral dos gases perfeitosAs leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac referem-se :s transforma*9es

    de estado, nas quais uma das vari!veis f(sicas permanece constante.

    Geralmente, a transforma*+o de um estado para outro envolve um relacio-

    namento entre todas. Assim, a rela*+o generalizada $ expressa pela equa*+o;

    De acordo com essa rela*+o, s+o conhecidas as tr&s vari!veis do g!s. Por isso,

    se qualquer uma das vari!veis sofrer altera*+o, o efeito nas outras vari!veis

    poder! ser previsto. Ver o Zuadro 1.3, que relaciona o que acontece com a

    altera*+o de uma vari!vel.

    Zuando voc& enche uma bola ou pneu com uma bomba manual temos;

    Volume permanece constante.

    Presso aumenta, pois a bola ou pneu fica mais dura.

    Temperatura aumenta. Isto pode ser notado na base da bomba, que

    esquenta.

    Quadro 1.3: As vari"veis dos gases perfeitos

    Mesma temperatura Volume diminui Press%o aumenta

    Mesmo volumePress%o aumenta Temperatura aumenta

    Press%o diminui Temperatura diminui

    Mesma press$oVolume aumenta Temperatura aumenta

    Volume diminui Temperatura diminui

    1.8.3 Princpio de PascalConstata-se que o ar $ muito compress(vel sob a*+o de pequenas for*as.

    Zuando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma press+o igual

    sobre as paredes, em todos os sentidos.

    V1 V2T1 T2

    P1 x [ P 2 x

    Para saber mais sobreBlaise Pascal, acesse:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Pascal

    http://www.mundodosfilosofos.com.br/pascal.htm

    Para saber mais sobre Leide Boyle-Mariotte, acesse:

    http://www.infopedia.pt/%lei-de-boyle-mariotte

    Lei dos gases ideais:http://w3.ualg.pt/~jarod/a2006/

    fisica-geral-II/praticas/guias/leis_dos_gases_ideais.pdf

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 24

  • FA

    P [ F [ P x Aou

    Podemos verificar isso facilmente, fazendo o uso de uma bola de futebol.

    Apalpando-a, observamos uma press+o uniformemente distribu(da sobre a

    superf(cie.

    Figura 1.5: A bomba hidr"ulicaFonte: CTISM

    Por Blaise Pascal, temos;

    t A press+o exercida em um l(quido confinado em forma est!tica atua em

    todos os sentidos e dire*9es com a mesma intensidade, exercendo for*as

    iguais em !reas iguais.

    No SI;

    F [ Newton 4for*a5

    P [ Newton/m 2 4press+o5

    A [ m\ 4!rea5

    No MKS@;

    F [ kgf 4for*a5

    P [ kgf/cm 2 4press+o5

    A [ cm 2 4!rea5

    Temos; 1 kgf [ ?,> N

    Nota Pascal n+o faz men*+o ao fator atrito existente quando o l(quido

    est! em movimento, pois se baseia na forma est!tica e n+o nos l(quidos em

    movimento.

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 25

  • ResumoNessa aula aprendemos as leis b!sicas aplicadas : pneum!tica, suas aplica-

    *9es, limita*9es e vantagens. As leis aplicadas ! pneum!tica ser+o importan-

    tes nas pr8ximas aulas, para compreender as aplica*9es e fenHmenos que

    iremos estudar.

    Atividades de aprendizagem1. Selecionar a nica alternativa correta.

    A introdu*+o de forma mais generalizada da pneum!tica na indstria,

    come*ou com a necessidade cada vez maior, da ______________ e

    ______________ dos processos de trabalho.

    2. Selecione a nica alternativa correta.

    Algumas das propriedades positivas do ar comprimido s+o;

    a= automatiza*+o, racionaliza*+o

    b= coordena*+o, simplifica*+o

    c= simplifica*+o, ordena*+o

    d= organiza*+o, racionaliza*+o

    a= Zuantidade dispon(vel ilimitada, facilidade de transporte do ar comprimi-

    do, for*as elevadas.

    b= F!cil armazenamento do ar comprimido, custo baixo de obten*+o do ar

    comprimido, quantidade dispon(vel ilimitada.

    c= O ar comprimido pode ser utilizado como obtido, o escape do ar compri-

    mido $ ruidoso, o ar comprimido pode ser utilizado em temperaturas que

    os sistemas eletrHnicos n+o operam.

    d= O ar comprimido pode ser utilizado em temperaturas que os sistemas

    eletrHnicos n+o operam, o ar comprimido $ seguro, sistemas pneum!ti-

    cos podem ser facilmente constru(dos.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 26

  • 3. A difusibilidade $ a propriedade do ar que lhe permite misturar-se homo-

    geneamente com qualquer meio gasoso que n+o seja saturado. Isto pode

    ser facilmente observado quando;

    4. A press+o atmosf$rica $ decorrente da camada de gases que existe em

    volta do nosso planeta. Esta press+o resulta em uma for*a que $ exercida;

    5. A press+o correta em um pneu de autom8vel $ de 30 psi. O dispositivo

    de encher pneus do posto de gasolina apresenta somente a escala em

    kgf/cm2. Zual o valor mais prov!vel a ser regulado no calibrador]

    a= Ligamos um compressor de ar.

    b= Lan*amos uma pedra para o ar.

    c= Conseguimos observar um escapamento de ar, como um pneu de carro

    furado.

    d= Abrimos um frasco de perfume.

    a= Em uma nica dire*+o e com a mesma intensidade.

    b= Em todos os sentidos e dire*9es com a mesma intensidade.

    c= Somente no sentido vertical 4de cima para baixo5 e com intensidade fixa.

    d= Em todos os sentidos e dire*9es com a intensidade vari!vel, dependendo

    do sentido de atua*+o.

    e-Tec BrasilAula 1 - Pneum"tica b"sica 27

  • e-Tec Brasil

    Aula 2 Compressores

    Objetivos

    Conhecer os m$todos de compress+o do ar.

    Reconhecer os diferentes tipos de compressores e suas caracter(sti-

    cas principais.

    2.1 A import)ncia das cores

    Um circuito pneum!tico ou hidr!ulico pode ser facilmente interpretado

    quando trabalhamos com cores, identificando linhas e equipamentos, o

    que est! ocorrendo com o mesmo ou qual a fun*+o que este desenvol-

    ver!.

    As cores utilizadas pela American National Standard Institute

  • 2.2 Classifica$%o e defini$%o dos compressoresCompressores s+o m!quinas destinadas a elevar a press+o de um certo volu-

    me de ar, admitido nas condi*9es atmosf$ricas, at$ uma determinada pres-

    s+o exigida para a execu*+o de trabalhos com ar comprimido.

    Classifica*9es fundamentais para os princ(pios de trabalho;

    t Deslocamento positivoQ

    t Deslocamento din)mico.

    2.2.1 Deslocamento positivoBaseia-se fundamentalmente na redu*+o de volume. O ar $ admitido em

    uma c)mara isolada do meio exterior, na qual o seu volume $ gradualmente

    diminu(do, processando-se a compress+o.

    Zuando uma certa press+o $ atingida, ocorre a abertura de v!lvulas de des-

    carga ou, simplesmente, o ar $ empurrado para o tubo de descarga. Al$m

    disso, o ar tamb$m pode ser empurrado para o tubo de descarga durante a

    cont(nua diminui*+o do volume da c)mara de compress+o. S+o representa-

    dos pelos compressores alternativos de pist9es e os compressores de para-

    fusos assim$tricos.

    2.2.1.1 Tipos de compressores alternativosa= Compressor de um est"gio

    Este compressor pode ser de simples efeito 4S.E5 ou de duplo efeito 4D.E5.

    Comprime o ar at$ a press+o final de utiliza*+o em um nico cilindro.

    O ar $ resfriado somente por circula*+o, ou seja, pelas aletas laterais. W

    projetado, geralmente, para press9es de at$ 700 kPa, mas tamb$m pode

    ser empregado para press9es acima destas. No caso de ser aplicado um

    compressor de mais est!gios, a economia de energia ser! maior devido :

    efici&ncia e ao rendimento.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 30

  • Figura 2.1: Compressor de um est"gio simples efeitoFonte: Desconhecida

    b= Compressor de dois est"gios ou biest"gio

    Para limitar a eleva*+o de temperatura e melhorar a efici&ncia da com-

    press+o, esta $ processada em est!gios com ar resfriado Este tipo de

    compressor possui uma c)mara de baixa press+o e outra de alta press+o.

    Entre essas duas c)maras existe um resfriamento 4inter-resfriador ou in-

    tercooler5 feito por ar ou !gua, sendo a !gua mais eficiente.

    O ar $ admitido atrav$s de um filtro na entrada do cilindro de baixa

    press+o e $ comprimido entre 3

  • Figura 2.2: Compressor de dois est"giosFonte: http://www.brasutil.com/AWFCatBus.aspx@BuscaGCompressor

    c= Compressor de m$ltiplos est"gios ou poli-cil*ndricos

    Este tipo de compressor tem v!rios cilindros e, entre eles, resfriadores

    intermedi!rios. A compress+o em mltiplos est!gios aumenta a efici&ncia

    volum$trica, conforme a rela*+o de compressor do primeiro est!gio e a

    press+o aproximada das condi*9es isot$rmicas. Este tipo de compressor

    $ utilizado quando s+o necess!rias altas press9esQ por$m, para cada faixa

    de press+o, existe um nmero adequado de est!gios, dependendo da

    aplica*+o pretendida.

    Figura 2.3: Compressor de processo de 3 est"giosFonte: http://www.bombayharbor.com/Product/6??2/Air_Compressor_1hp_To_60hp.html

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 32

  • d= Compressor de parafuso

    Este compressor $ dotado de uma carca*a na qual giram dois rotores he-

    licoidais em sentidos opostos. Um dos rotores possui l8bulos convexos, o

    outro press9es cHncavas. S+o denominados, respectivamente, rotor ma-

    cho e f&mea.

    Os rotores s+o sincronizados por meio de engrenagens. A partir da d$ca-

    da de 1?>0, este tipo de compressor tem apresentado desenvolvimento

    e aplica*+o cada vez maior, devido : facilidade de sua instala*+o e custo

    de aquisi*+o relativamente baixo para pot&ncias acima de 2< cv.

    2.2.2 Deslocamento din)micoA eleva*+o da press+o $ obtida por meio da convers+o de energia cin$tica

    em energia de press+o, durante a passagem do ar atrav$s do compressor. O

    ar admitido $ colocado em contato com impulsores 4rotor laminado5 dotados

    de alta velocidade. Este ar $ acelerado, atingindo velocidades elevadas e,

    consequentemente, os impulsores transmitem energia cin$tica ao ar. Poste-

    riormente, seu escoamento $ retardado por meio de difusores, obrigando a

    uma eleva*+o de press+o.

    Difusor $ uma esp$cie de duto que provoca diminui*+o na velocidade

    de escoamento de um fluido, causando aumento de press+o. As figuras

    abaixo s+o exemplos de compressores de deslocamento din)mico.

    Figura 2.4: DifusorFonte: CTISM

    e-Tec BrasilAula 2 - Compressores 33

  • Figura 2.5: Compressor din(micoFonte: Desconhecida

    2.3 Sistema de refrigera$%o dos compressoresOs sistemas de refrigera*+o de m!quinas s+o utilizados para remover o calor

    gerado no processo de compress+o e o calor gerado por atritos diversos. O

    resfriamento pode ser atrav$s de !gua ou por ar.

    O sistema de refrigera*+o dos compressores de deslocamento positivo com-

    preende duas etapas principais;

    O resfriamento pode ser complementado por uma refrigera*+o posterior, ou

    seja, ap8s o processo de compress+o. O resfriamento intermedi!rio remove

    o calor gerado entre os est!gios de compress+o, visando;

    1. Resfriamento dos cilindros de compress+o.

    2. Resfriamento intermedi!rio.

    t Manter baixa a temperatura das v!lvulas, do 8leo lubrificante e do ar que

    est! sendo comprimido. Com a queda da temperatura do ar, a umidade

    $ parcialmente condensada e pode ser removida.

    t Aproximar as condi*9es de compress+o do processo isot$rmico, embo-

    ra esta dificilmente possa ser atingida devido a pequenas superf(cies de

    troca de calor.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 34

  • Resfriamento dos cilindros de compresso

    No processo de compress+o do ar, boa parte da energia $ convertida em

    calor. Os cilindros, nos compressores de deslocamento positivo, s+o os res-

    pons!veis pela compress+o propriamente dita e, desta maneira, recebem

    esta carga t$rmica 4calor5.

    A refrigera*+o dos cilindros $ necess!ria para manter os componentes sem

    deforma*+o e sem desgaste dos lubrificantes.

    Um sistema de refrigera*+o ideal $ aquele cuja temperatura de ar na sa(da

    do resfriador intermedi!rio $ igual : temperatura de admiss+o deste ar. O

    resfriamento pode ser realizado por meio de ar em circula*+o, ventila*+o

    for*ada e !gua.

    2.3.1 Refrigera$%o2.3.1.1 Resfriamento * "guaNormalmente, a refrigera*+o por !gua $ empregada em m!quinas de gran-

    de porte. Os blocos dos cilindros s+o dotados de paredes duplas entre as

    quais circula !gua. A superf(cie que exige melhor resfriamento $ a dos cabe-

    *otes, pois permanece em contato com o ar aquecido ao fim da compress+o.

    A !gua utilizada para refrigera*+o de m!quinas deve ter baixa temperatura

    e press+o suficiente para evitar a forma*+o de vapor. Zuando em contato

    com partes superaquecidas, deve estar livre de impurezas e ser mole, isto $,

    conter baixo teor de sais de c!lcio e magn$sio.

    Em compressores resfriados a !gua, deve ser previsto um sistema de prote-

    *+o contra falta de !gua, baixa press+o, alta temperatura e possibilidades de

    entupimentos.

    2.3.1.2 Resfriamento a arW indicado para compressores de pequeno e m$dio porte, devido ao menor

    custo em rela*+o ao sistema resfriado a !gua e, tamb$m, por ser de maior

    t Evitar deforma*9es do compressor, devido :s altas temperaturas.

    t Aumentar a efici&ncia do compressor.

    e-Tec BrasilAula 2 - Compressores 35

  • facilidade operacional. Por$m, compressores de grande porte tamb$m po-

    dem ser resfriados a ar, principalmente em instala*9es m8veis ou onde n+o

    h! disponibilidade de !gua para a refrigera*+o.

    Figura 2.6: Compressor resfriado a arFonte: Desconhecida

    Nos sistemas resfriados a ar, deve ser observado que grande parte da po-

    t&ncia consumida pelo compressor $ transformada em calor. Desta maneira,

    compressores de grande pot&ncia n+o podem trabalhar em locais fechados

    ou com pouca circula*+o de ar.

    Circula&o os cilindros e cabe*otes, geralmente, s+o aletados, a fim de

    proporcionar maior troca de calor, o que $ feito por meio da circula*+o do ar

    ambiente e com aux(lio de h$lices nas polias da transmiss+o.

    Ventila&o a refrigera*+o interna dos cabe*otes e do resfriador interme-

    di!rio $ realizada atrav$s de ventila*+o for*ada, proporcionada por uma

    ventoinha, obrigando o ar a circular no interior do arm!rio do compressor.Para saber mais sobre torres ou

    piscinas de resfriamento, acesse: http://www.abraco.org.br/

    http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema003/trocador/

    torres.htm

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 36

  • 2.4 Crit#rios para a escolha de compressoresNa especifica*+o ou aquisi*+o de compressores devem ser considerados di-

    versos fatores, entre eles; volume de ar e press+o 4que s+o os dois fatores

    principais na sele*+o de m!quinas5, acionamento e controle.

    2.4.1 Volume de ar fornecidoW a quantidade de ar fornecida pelo compressor.

    O volume fornecido $ indicado em m3/hQ m3/minQ PCM.

    2.4.2 Press%o2.4.2.1 Press%o de regimeW a press+o fornecida pelo compressor, bem como a press+o do reservat8rio

    e a press+o na rede de distribui*+o at$ o ponto de consumo.

    2.4.2.2 Press%o de trabalhoW a press+o necess!ria nos pontos de trabalho. Em sistemas pneum!ticos

    comuns varia de 6 a > bar. Os elementos de trabalho est+o constru(dos para

    esta faixa de press+o, que $ praticamente considerada como press+o norma-

    lizada ou press+o econHmica.

    Para garantir um funcionamento confi!vel e preciso dos sistemas pneum!-

    ticos, $ necess!rio que a press+o tenha um valor constante. Desta depende;

    1. A velocidade dos cilindros e a rota*+o dos motores pneum!ticos.

    2. As for*as desenvolvidas pelos elementos pneum!ticos.

    3. Os movimentos temporizados dos elementos de trabalho e comando.

    2.4.3 AcionamentoConforme as necessidades fabris, o acionamento dos compressores $ feito

    por motor el$trico ou motores a explos+o. Em instala*9es industriais, comer-

    ciais e dom$sticas s+o acionados, na maioria dos casos, com motor el$trico.

    Tratando-se de um compressor m8vel, emprega-se, para o acionamento,

    geralmente, o motor a explos+o 4gasolina ou 8leo diesel5. Em unidades in-

    dustriais, que necessitam de ar comprimido em grandes volumes, podemos

    encontrar compressores acionados por turbinas a vapor com pot&ncias de

    =00 cv ou maiores.

    e-Tec BrasilAula 2 - Compressores 37

  • 2.4.4 RegulagemPara combinar o volume fornecido com o consumo de ar, $ necess!ria uma

    regulagem da press+o dos compressores, sendo normalmente estabelecida

    uma press+o m!xima e m(nima.

    Existem diferentes tipos de regulagem;

    t Regulagem de marcha em vazioQ

    t Regulagem de carga parcialQ

    t Regulagem intermitente.

    Dentre as regulagens descritas acima a mais empregada $ a regulagem in-

    termitente.

    2.4.4.1 Regulagem intermitenteCom esta regulagem, o compressor funciona em dois campos 4carga m!xi-

    ma e parada total5. Ao alcan*ar a press+o m!xima Pm!x , o motor acionador

    do compressor $ desligado e, quando a press+o chega ao m(nimo Pmin, o

    motor $ ligado e o compressor trabalha normalmente.

    A frequ&ncia de comuta*+o pode ser regulada num pressostato e, para que

    os per(odos de comando possam ser limitados a uma m$dia aceit!vel, $ ne-

    cess!rio um grande reservat8rio de ar comprimido.

    2.5 Manuten$%o do compressorEsta $ uma tarefa importante dentro do setor industrial. W imprescind(vel

    seguir as instru*9es recomendadas pelo fabricante que, melhor do que nin-

    gu$m, conhece os pontos vitais de manuten*+o.

    Devem ser consultados os manuais de fabricantes e montado um plano de

    manuten*+o peri8dico, verificando-se qual o melhor sistema de manuten*+o

    e controle da m!quina.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 38

  • ResumoNesta aula estudamos os compressores, que possuem muitos tamanhos e

    modelos, aplicados conforme a necessidade do processo. Vimos tamb$m os

    sistemas de resfriamento dos compressores, a !gua e a ar, bem como sua

    forma de acionamento, regulagem e manuten*+o.

    Atividades de aprendizagem1. As m!quinas resfriadas a ar possuem cabe*otes aletados para;

    2. A grandeza que deve ser constante para que as vari!veis abaixo n+o se

    alterem $;

    t A velocidade dos cilindros e rota*+o dos motores pneum!ticos.

    t As for*as desenvolvidas pelos elementos pneum!ticos.

    t Os movimentos temporizados dos elementos de trabalho e comando.

    a= Temperatura.

    b= Vaz+o.

    c= Volume.

    d= Press+o.

    a= Melhorar o aspecto.

    b= Tornar o sistema de suc*+o mais eficiente.

    c= Aumentar a capacidade de suc*+o.

    d= Proporcionar maior troca de calor.

    e-Tec BrasilAula 2 - Compressores 39

  • e-Tec Brasil

    Aula 3 Distribui&o e condicionamento do ar comprimido

    Objetivos

    Compreender a necessidade de redu*+o dos contaminantes do ar

    atmosf$rico.

    Utilizar os m$todos de distribui*+o do ar comprimido mais adequa-

    do a cada necessidade.

    Reconhecer a necessidade da lubrifica*+o e suas exig&ncias.

    3.1 Contamina$%o do ar atmosf#ricoO ar atmosf$rico $ uma mistura de gases, principalmente de Oxig&nio e Ni-

    trog&nio, e cont$m contaminantes de tr&s tipos b!sicos;

    3.1.1 +gua-,leo-poeiraAs part(culas de poeira, em geral abrasivas, e o 8leo queimado no ambiente

    de lubrifica*+o do compressor, s+o respons!veis por manchas nos produtos.

    A !gua $ respons!vel por outra s$rie de inconvenientes.

    O compressor, ao admitir ar, aspira tamb$m os seus compostos e, ao compri-

    mir, adiciona a esta mistura calor e 8leo lubrificante.

    Os gases sempre permanecem em seu estado nas temperaturas e press9es

    normais encontradas no emprego da pneum!tica. Componentes com !gua

    sofrer+o condensa*+o e ocasionar+o problemas 4ver Zuadro 3.15.

    Sabemos que a quantidade de !gua absorvida pelo ar est! relacionada com

    a temperatura e volume. Zuanto maior a temperatura maior $ a quantida-

    dede !gua que o ar atmosf$rico pode conter.

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 41

  • A contamina*+o por !gua e poeira $ oriunda da pr8pria atmosfera. O 8leo $

    originado do processo de compress+o da maioria dos compressores.

    A presen*a desta !gua condensada nas linhas de ar 4tubula*9es5, causada

    pela diminui*+o de temperatura, ter! como consequ&ncias;

    Quadro 3.1: Consequ#ncias da "gua condensada em tubula&West Oxida#%o da tubula#%o e componentes pneum"ticosJt Destrui#%o da pel&cula lubrificante existente entre as duas superf&cies em contato, acarretando desgaste prematuro e reduzindo a vida 9til das pe#as, v"lvulas, cilindrosJt Prejudica a produ#%o de pe#asJt Arrasta part&culas s*lidas que prejudicar%o o funcionamento dos componentes pneum"ticosJt Aumenta o &ndice de manuten#%oJt N%o poss&vel a aplica#%o em equipamentos de pulveriza#%oJt Provoca golpes de ar&ete nas superf&cies adjacentes.

    Golpes de ar*ete s+o varia*9es de press+o decorrentes de varia*9es da

    vaz+o, causadas por alguma perturba*+o, volunt!ria ou involunt!ria, que se

    imponha ao fluxo de l(quidos em condutos, tais como opera*9es de abertura

    ou fechamento de v!lvulas.

    Portanto, $ importante que grande parte da !gua e res(duos de 8leo sejam

    removidos do ar para evitar redu*+o de capacidade e vida til de todos os

    dispositivos e m!quinas pneum!ticas.

    3.2 Resfriador posterior / after coller 0Para resolver de maneira eficaz o problema inicial da !gua nas instala*9es de

    ar comprimido o equipamento mais indicado $ o resfriador posterior, locali-

    zado entre a descarga do compressor e o reservat8rio.

    A maior temperatura do ar comprimido $ na descarga do compressor.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 42

  • Figura 3.1: O resfriador posterior a "gua com separador de umidadeFonte: CTISM

    Figura 3.2: O resfriador posterior a ar com separador de umidadeFonte: Fluxotcnica

    O resfriador posterior $ simplesmente um trocador de calor utilizado para

    resfriar o ar comprimido. Como consequ&ncia deste resfriamento permite-se

    retirar cerca de 7

  • 3.3.1 Fun$&es do reservat,rio

    Quadro 3.2: Fun&Wes do reservat+riot Armazenar o ar comprimidoJt Resfriar o ar auxilia a elimina#%o do condensadoJt Compensar as flutua#$es de press%o e demanda em todo o sistema de distribui#%oJt Estabilizar o fluxo de ar comprimidoJt Controlar as marchas dos compressores.

    Condensado $ o vapor de ar que ao ser resfriado sofre condensa*+o. O

    condensado $ ent+o removido no separador centr(fugo ou no reservat8rio

    de ar, adjacente ao compressor.

    Os reservat8rios s+o constru(dos no Brasil conforme a norma PNB - 10? da

    ABNT.

    Nenhum reservat8rio deve operar com uma press+o acima da Press+o M!-

    xima de Trabalho Permitida 4PMTP5, exceto quando a v!lvula de seguran*a

    estiver dando passagem. Nesta condi*+o, a press+o n+o deve ser excedida

    em mais de 6^ do seu valor.

    3.3.2 Localiza$%o do reservat,rioOs reservat8rios devem ser instalados de modo que todos drenos, conex9es

    e aberturas de inspe*+o sejam facilmente acess(veis.

    Figura 3.3: Reservat+rio vertical, vista esquem"ticaFonte: CTISM

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 44

  • Figura 3.4: Reservat+rio verticalFonte: Aberko

    Quadro 3.3: Elementos do reservat+riot Man;metro - Indicador de press%oJt V"lvula de bloqueio do man;metroJt Sa&da de ar do reservat*rioJt Entrada de ar do reservat*rioJ

    t Placa de identifica#%oJt V"lvula de al&vioJt Boca de visitaJt Dreno.

    Em nenhuma condi*+o o reservat8rio deve ser enterrado ou instalado em

    local de dif(cil acesso. Deve ser instalado de prefer&ncia fora da casa de

    compressores, na sombra para facilitar a condensa*+o da umidade e do 8leo

    contidos no ar comprimido.

    Deve possuir um dreno no ponto mais baixo para fazer a remo*+o do con-

    densado acumulado, e dever! ser preferencialmente autom!tico.

    Os reservat8rios dever+o ainda possuir manHmetro 4indicador de press+o5,

    v!lvulas de seguran*a, e dever+o ser submetidos a uma prova de press+o

    hidrost!tica antes da utiliza*+o, quando sujeitos a acidentes ou modifica*9es

    e tamb$m periodicamente.

    3.4 Desumidifica$%o do arW necess!rio eliminar ou reduzir ao m!ximo a umidade do ar comprimido,

    sendo dif(cil e onerosa a secagem completa.

    Para saber mais sobre caldeiras e vasos de press%o, acesse:www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_13.pdf

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 45

  • Ar seco industrial n+o $ aquele totalmente isento de !gua. W o ar que, ap8s

    um processo de desidrata*+o, flui com um contedo de umidade res(dual de

    tal ordem que possa ser utilizado sem inconvenientes.

    A aquisi*+o de um secador de ar comprimido pode figurar no or*amento de

    uma empresa como um alto investimento, podendo chegar a 2

  • Figura 3.5: Diagrama do secador por refrigera&oFonte: CTISM

    Figura 3.6: Secador por refrigera&oFonte: www.hbdh.com.br

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 47

  • 3.4.1.1 Descri$%o do m#todoO ar comprimido entra em um pr$-resfriador 4trocador de calor ar-ar5, so-

    frendo uma queda de temperatura causada pelo ar frio que sai do resfriador

    principal.

    No resfriador principal o ar $ resfriado ainda mais, em contato com o cir-

    cuito frigor(fico. Durante esta fase a umidade presente no ar comprimido

    4AC5 forma pequenas gotas de l(quido, chamadas de condensado, e que s+o

    eliminadas por um separador, onde o condensado $ depositado e eliminado

    por um dreno para a atmosfera.

    A temperatura do AC $ mantida entre 0,6< e 3,21C no resfriador principal

    por meio de um termostato que atua sobre o compressor de refrigera*+o.

    O AC seco volta ao trocador de calor inicial, causando um pr$ resfriamento

    no ar mido de entrada, coletando parte do calor deste ar. O calor adquirido

    serve para recuperar sua energia e evitar o resfriamento por expans+o, que

    ocasionaria a forma*+o de gelo caso fosse lan*ado a uma temperatura baixa

    na rede de distribui*+o, devido : alta velocidade.

    3.4.2 Secagem por absor$%oW o m$todo que utiliza em um circuito uma subst)ncia s8lida, l(quida ou

    gasosa.

    Este processo $ tamb$m chamado de Processo Zu(mico de Secagem, pois

    $ conduzido no interior de um reservat8rio 4tanque de press+o5 atrav$s de

    uma massa higrosc8pica, insolvel ou deliquescente que absorve a umidade

    do ar, processando-se uma rea*+o qu(mica.

    As subst)ncias higrosc8picas s+o classificadas como insolveis quando rea-

    gem quimicamente com o vapor de !gua, sem se liquefazerem. S+o de-

    liquescentes quando, ao absorver o vapor de !gua, reagem e se tornam

    l(quidas.

    As principais subst)ncias utilizadas s+o; Cloreto de C!lcio, Cloreto de L(tio,

    Dry-o-Lite.

    Para saber mais sobrecloreto de l&tio, acesse:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/cloreto_de_l&tio

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 48

  • Figura 3.7: Diagrama do secador por absor&oFonte: CTISM

    Figura 3.8: Secador por absor&oFonte: Metalplan

    Com a consequente dilui*+o das subst)ncias, $ necess!rio uma reposi*+o

    regular, caso contr!rio, o processo torna-se deficiente.

    A umidade retirada e a subst)ncia dilu(da s+o depositadas na parte inferior

    do reservat8rio, junto a um dreno de onde s+o eliminados para a atmosfera.

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 49

  • 3.4.3 Secagem por adsor$%o

    Figura 3.9: Secador por adsor&o dupla torreFonte: CTISM

    Figura 3.10: Diagrama do secador por adsor&o dupla torreFonte: CTISM

    W semelhante ao processo de absor*+o, por$m o processo de adsor*+o $ re-

    generativoQ a subst)ncia adsorvente, ap8s estar saturada da umidade, permi-

    te a libera*+o de !gua quando submetida a um aquecimento regenerativo.

    Para saber mais sobresilicagel, acesse:

    http://www.softpost.com.br/silicagel.htm

    http://pt.wikipedia.org/wiki/silica_gel

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 50

  • Figura 3.11: Secador por adsor&o dupla torreFonte: Fargon

    3.4.3.1 Processo de secagem por adsor$%o por torres duplasW o tipo mais comum. As torres s+o preenchidas com {xido de Sil(cio Si O2 4Sili-

    cagel5, Alumina Ativada 4Al2 O35, Rede Molecular 4Na Al O2 Si O25 ou ainda Sorbead.

    Atrav$s de uma v!lvula direcional, o ar mido $ orientado para uma torre,

    onde haver! a secagem do ar. Na outra torre ocorrer! a regenera*+o da subs-

    t)ncia adsorvente, que poder! ser feita por inje*+o de ar quente, na maioria

    dos casos, por resistores e circula*+o de ar quente. Kavendo o aquecimento

    da subst)ncia, provocaremos a evapora*+o do l(quido adsorvido. Por meio de

    um fluxo de ar seco a !gua em forma de vapor $ arrastada para a atmosfera.

    Terminando um per(odo de trabalho pr$-estabelecido, ocorre a invers+o das

    fun*9es das torres, por controle manual ou autom!tico. A torre que secava

    o ar passa a ser regenerada e a outra inicia a secagem.

    Na sa(da de ar deve ser prevista a coloca*+o de um filtro para eliminar poeira

    das subst)ncias, prejudicial para os componentes pneum!ticos, bem como

    deve ser montado um filtro de carv+o ativado antes da entrada do secador,

    para eliminar os res(duos de 8leo. O 8leo quando entra em contato com as

    subst)ncias de secagem causam sua impregna*+o, reduzindo consideravel-

    mente o seu poder de reten*+o de umidade.

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 51

  • Figura 3.12: Processamento do ar comprimido at% a secagem: 1. filtro de admissoX 2. motor el%tricoX 3. separador de condensadoX 4. compressorX 5. reservat+rioX 6. resfria-dor intermedi"rioX 7. secador

  • b= N+o apresentar escape de ar, pois provoca perda de energiaQ

    c= Apresentar grande capacidade de realizar separa*+o de condensado.

    Ao serem efetuados o projeto e a instala*+o de uma planta qualquer de

    distribui*+o $ necess!rio levar em considera*+o certos preceitos. O n+o cum-

    primento de certas bases $ contraproducente e aumenta sensivelmente a

    necessidade de manuten*+o.

    3.5.1 Lay-out da rede de distribui$%oApresenta a rede principal de distribui*+o, suas ramifica*9es, todos os pon-

    tos de consumo, incluindo futuras amplia*9es. Indica qual a press+o destes

    pontos e a posi*+o de v!lvulas de fechamento, moduladoras, conex9es, cur-

    vaturas, separadores de condensado.

    3.5.2 Formato da rede de distribui$%oEm rela*+o ao tipo de linha a ser executada, anel fechado ou circuito aberto,

    deve-se analisar as condi*9es favor!veis e desfavor!veis de cada uma.

    Geralmente a rede de distribui*+o $ do tipo circuito fechado, formando um

    anel. Deste anel partem as ramifica*9es para os diferentes pontos de consu-

    mo. O anel fechado auxilia na manuten*+o de uma press+o constante, al$m

    de proporcionar uma distribui*+o mais uniforme do ar comprimido para os

    consumos intermitentes, dificulta por$m a separa*+o da umidade, porque o

    fluxo n+o possui uma dire*+o definida. Dependendo do local de consumo,

    circula em duas dire*9es.

    O circuito aberto $ utilizado onde o transporte de materiais e pe*as $ a$reo,

    para alimenta*+o de pontos isolados, pontos distantes.

    Figura 3.13: Rede de ar comprimido com reservat+rio intermedi"rioFonte: CTISM

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 53

  • Figura 3.14: Esquemas para distribui&o do ar comprimidoFonte: Astema

    3.5.3 V"lvulas de bloqueio na linha de distribui$%oDevem ser previstas na rede e distribui*+o, para permitir a divis+o desta em

    se*9es, especialmente em casos de grandes redes, fazendo que as se*9es

    tornem-se isoladas para inspe*+o, modifica*9es ou manuten*+o. Assim, evi-

    tamos que outras se*9es sejam simultaneamente atingidas.

    3.5.4 Liga$&es entre os tubosS+o realizadas por rosca, solda, flange, acoplamento r!pido, devendo apre-

    sentar a mais perfeita veda*+o.

    As liga*9es roscadas s+o comuns, devido ao baixo custo e facilidade de mon-

    tagem e desmontagem. Para evitar vazamentos $ necess!rio a utiliza*+o da

    fita veda rosca 4teflon5, devido :s imperfei*9es existentes na confec*+o das

    roscas.

    A uni+o realizada por solda oferece menor possibilidade de vazamento, se

    comparada : uni+o roscada, apesar de um custo inicial maior. As uni9es sol-

    dadas devem estar cercadas de certos cuidados, as escamas de 8xido devem

    ser retiradas do interior do tubo, o cord+o de solda deve ser o mais uniforme

    poss(vel.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 54

  • Para tubos com di)metro nominal 4DN5 at$ 2 uni9es roscadas ou com

    acess8rios para solda de soquete.

    Para tubos acima de 2 uni9es para solda de topo e acess8rios com mon-

    tagem entre flanges, principalmente v!lvulas e separadores. Para instala*9es

    provis8rias podem ser utilizadas mangueiras com sistema de acoplamento

    r!pido, por$m normalmente o custo deste sistema $ maior do que tubula-

    *9es definitivas.

    Figura 3.15: Tubula&o de a&o flangeadaFonte: Metalp

    Figura 3.16: Tubula&o de PVCFonte: Centralplast

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 55

  • 3.5.5 Inclina$%o da rede de distribui$%oAs tubula*9es devem possuir uma inclina*+o de 0,< a 2^, no sentido de flu-

    xo, para direcionar condensado e 8xidos para um ponto de coleta, evitando

    a forma*+o de bols9es de umidade.

    Este ponto de coleta $ denominado dreno, que s+o colocados nos pontos

    mais baixos da tubula*+o e devem ser preferencialmente autom!ticos. Se a

    rede $ extensa, devem ser previstos pontos de coleta de condensado com

    drenos, a cada 20 ou 30 metros de tubula*+o.

    Figura 3.17: Inclina&o da tubula&o Fonte: CTISM

    Figura 3.18: Tomadas de ar comprimidoFonte: CTISM

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 56

  • 3.5.6 Tomadas de ar comprimidoDevem ser feitas pela parte superior da tubula*+o principal, para evitar que

    trabalhem como coletores de condensado. Este tipo de montagem $ chama-

    do pesco*o de cisne.

    3.5.7 Vazamentos de ar comprimidoAs quantidades de ar comprimido perdidas atrav$s de pequenos furos, aco-

    plamentos com folgas, veda*9es defeituosas, mesmo em redes com boa

    manuten*+o, podem representar 10^ ou mais de toda a energia consumida

    pelos compressores. Em redes velhas e sem manuten*+o pode atingir valores

    superiores a 2

  • No met"licos materiais sint$ticos, que apresentam boas caracter(sticas

    qu(micas, mec)nicas e flexibilidade. Podem ser obtidos em diversas cores, o

    que muito auxilia em montagens complexas, e em di)metros externos que

    variam de = a16 mm, assim como, medidas equivalentes em polegadas.

    Tubos mais comuns s+o de polietileno, poliuretano, nylon e borracha com lona.

    Figura 3.19: Tubos no met"licos

  • 3.5.8.1 Os materiais dos tubosZuando falamos em tubos de a*o, encontramos diversos tipos de materiais.

    Algumas fam(lias de tubos s+o; A*os ao carbono, a*os ligados, a*os de alta

    liga, etc.

    Veja abaixo os tubos de alta liga ao Cromo/N(quel, conhecidos como a*os

    inoxid!veis;

    AISI 304 liga com maior aplica*+o dentro dos a*os inoxid!veis, encontra-se

    em equipamentos das indstrias de alimento, qu(mica, petroqu(mica, t&xtil,

    farmac&utica, papel e celulose, alcooleira, etc.

    AISI 304L; Idem ao AISI 30= por$m com extra-baixo teor de C, aplicado a

    faixa de =

  • Figura 3.21: Conector com uma rosca e seis conector es r"pidos

  • A unidade de condicionamento de ar $ indispens!vel em qualquer tipo de

    sistema pneum!tico, ao mesmo tempo em que permite aos componentes

    trabalharem em condi*9es favor!veis, prolonga a sua vida til.

    Isto tudo $ superado quando se aplica nas instala*9es dos dispositivos, m!-

    quinas, etc, os componentes de tratamento preliminar do ar comprimido

    ap8s a tomada de ar; filtro, v!lvula reguladora de press+o e lubrificador, que

    reunidos formam a unidade de condicionamento ou lubrefil.

    3.6.1 Cuidados gerais para instala$%o de unidades de condicionamento de ACa= A press+o m!xima de AC 10

  • t Pela passagem do ar atrav$s de um elemento filtrante, de bronze sinteri-

    zado ou malha de nylon.

    Figura 3.23: Filtro em corte: A. defletor superiorX B. anteparoX C. copo

  • 3.7.1 Funcionamento do filtro de arO ar comprimido quando atinge a entrada do filtro $ guiado a um defletor,

    realizando movimenta*+o circular descendente. Atrav$s da for*a centrifu-

    ga gerada e do resfriamento causado pela velocidade de circula*+o a !gua

    existente $ condensada. As part(culas s8lidas mais densas s+o lan*adas de

    encontro : parede do copo e depositam-se com a !gua no fundo do copo. O

    AC atinge um defletor esf$rico na parte inferior do copo, onde por contato

    superficial remove-se mais umidade, sendo lan*ado para acima e atravessa o

    elemento filtrante localizado na parte superior do copo.

    Os elementos filtrantes podem ser;

    t Bronze pode reter part(culas de 3 a 120 micraQ

    t Malha de nylon pode reter part(culas de 30 micra.

    3.7.2 Drenos dos filtrosDrenos s+o dispositivos fixados na parte inferior do copo, que servem para

    eliminar o condensado e impurezas acumulados. Podem ser manuais ou au-

    tom!ticos. Os filtros com drenos autom!ticos devem ser instalados em locais

    de dif(cil acesso e pontos de grande elimina*+o de condensado. J! os manu-

    ais devem ser postos em local de f!cil acesso para a manuten*+o.

    3.8 Regulagem de press%o

    Figura 3.25: Reguladora de presso em corte: A. molaX B. diafragmaX C. v"lvula de assentoX D. manoplaX E. orif*cio de exaustoX F. orif*cio de sangriaX G. orif*cio de equi-l*brioX H. passagem do fluxo de arX I. amortecimentoX J. conexo do man)metroFonte: CTISM

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 63

  • Figura 3.26: Reguladora de pressoFonte: Sancoval

    Uma reguladora de press+o NUNCA poder! regular a press+o secund!ria

    acima da press+o prim!ria, pois o incremento de press+o atrav$s de um

    elemento est!tico significaria GANKO de energia, o que no atual est!gio de

    tecnologia $ imposs(vel.

    Presso prim"ria $ aquela que entra na reguladora.

    Presso secund"ria $ aquela que ocorre na sa(da da reguladora.

    Os inconvenientes da oscila*+o da press+o s+o eliminados atrav$s da escolha

    de uma press+o de trabalho adequada e o uso de reguladores de press+o,

    que tem as fun*9es de;

    t Compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos equipa-

    mentos pneum!ticosQ

    t Manter constante a press+o de trabalho 4press+o secund!ria ou de tra-

    balho5, independente das flutua*9es da press+o de entrada 4press+o pri-

    m!ria ou de rede5, quando acima do valor regulado. A press+o prim!ria

    deve estar sempre superior : press+o secund!ria, independente dos picos

    de consumoQ

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 64

  • t Funcionar como v!lvula de seguran*a.

    3.8.1 Tipos de reguladoras de press%oEncontramos dois tipos fundamentais de reguladoras de press+o;

    V"lvula reguladora de presso com escape quando a press+o $ regula-

    da para uma press+o mais baixa, possui um orif(cio de escape 4sangria5 que

    permite a redu*+o da press+o.

    V"lvula reguladora de presso sem escape quando a press+o $ regula-

    da para uma press+o mais baixa, esta somente reduzir! a press+o secund!ria

    se houver consumo de AC.

    3.9 Man:metrosS+o instrumentos utilizados para medir e indicar a intensidade de press+o

    de fluidos.

    Nos circuitos pneum!ticos e hidr!ulicos, os manHmetros s+o utilizados para

    indicar o ajuste da intensidade de press+o nas v!lvulas, que podem influen-

    ciar a for*a ou o torque de conversores de energia.

    Observa&o normalmente trabalhamos com dois tipos de press+o;

    Press+o absoluta; $ a soma da press+o manom$trica com a press+o atmos-

    f$rica.

    Press+o relativa; $ a indicada nos manHmetros, isenta da press+o atmosf$ri-

    ca, geralmente utilizada nas escalas dos manHmetros, indicadas em PSI, Bar,

    e outras unidades de press+o.

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 65

  • Figura 3.27:

  • Figura 3.28: Lubrificador em corte: A. membrana e re stri&oX B. orif*cio VenturiX C. esferaX D. v"lvula de assentoX E. tubo de suc&oX F. orif*cio superiorX G. v"lvula de regulagemX H. bujo de reposi&o do +leoX I. canal de comunica&oX J. v"lvula de reten&oFonte: CTISM

    ResumoVimos nesta aula que o ar apresenta problemas de qualidade, sendo neces-

    s!rio remover a umidade, poeiras e o 8leo 4este resultante do processo de

    compress+o5, atrav$s dos secadores 4frigor(ficos, por absor*+o e adsor*+o5.

    Al$m de obter um ar de boa qualidade, devemos propiciar uma distribui*+o

    adequada, com cuidados sobre os tubos e como constru(-los, com inclina-

    *9es e outros requisitos.

    Mas n+o acaba aqui, pois no ponto de consumo, j! pr8ximo da m!quina

    que utilizar! o AC, $ necess!rio aplicar o ultimo est!gio de prepara*+o do ar

    comprimido, as unidades de conserva*+o, compostas por filtros, reguladores

    e lubrificadores.

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 67

  • Atividades de aprendizagem1. O ar atmosf$rico $ uma mistura de gases, principalmente de Oxig&nio e

    Nitrog&nio e cont$m contaminantes de tr&s tipos b!sicos;

    a= Xgua, vapor e poeira.

    b= Xgua, 8leo e poeira.

    c= Xgua, mon8xido de carbono e poeira.

    d= Xgua, vapor e mon8xido de carbono.

    2. O resfriador posterior em compressores poder! eliminar;

    a= Pouca umidade 4menor do que 10^5.

    b= De 7< a ?0^ da umidade do ar.

    c= De ?< a 100^ da umidade do ar.

    3. Indicar a nica resposta errada.

    Os reservat8rios s+o constru(dos no Brasil conforme a norma PNB-10? da

    ABNT, e devem atender os seguintes requisitos;

    a= Nenhum reservat8rio deve operar com uma press+o acima da PMTP, exce-

    to quando a v!lvula de seguran*a estiver dando passagem.

    b= Devem possuir dreno no ponto mais baixo para remo*+o do condensado

    acumulado.

    c= Os reservat8rios dever+o possuir manHmetro e v!lvulas de seguran*a.

    d= O reservat8rio deve ser enterrado, para facilitar a condensa*+o da umida-

    de e do 8leo contidos no ar comprimido.

    4. Indicar a nica resposta correta.

    Ar seco industrial $ aquele;

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 68

  • a= Zue pode ser utilizado sem inconvenientes.

    b= Zue $ absolutamente isento de umidade.

    c= Zue possui alta pureza.

    d= Zue est! isento de contaminantes.

    5. Complete a lacuna.

    O m$todo de desumidifica*+o do ar comprimido por ____________, consiste

    em submeter o ar a uma temperatura suficientemente baixa, a fim de que a

    quantidade de !gua existente seja retirada em grande parte 4por condensa-

    *+o5. A capacidade do ar de reter umidade est! relacionada com a tempe-

    ratura, quando maior a temperatura, maior quantidade de !gua pode reter.

    a= secagem por absor*+o

    b= secagem por evapora*+o

    c= secagem por refrigera*+o

    d= secagem por adsor*+o

    e-Tec BrasilAula 3 - Distribui#$o e condicionamento do ar comprimido 69

  • e-Tec Brasil

    Aula 4 Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais

    Objetivos

    Demonstrar os diversos tipos de atuadores pneum!ticos mais co-

    muns existentes.

    Indicar as possibilidades de regulagem de velocidade dos cilindros

    pneum!ticos.

    Demonstrar que a mudan*a da configura*+o de um cilindro pneu-

    m!tico potencializa a sua utiliza*+o.

    Relacionar as principais v!lvulas pneum!ticas.

    Proporcionar ao educando exemplos de aplica*+o das v!lvulas

    pneum!ticas.

    Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do estudo do v!cuo.

    Revisar conhecimentos de sistemas el$tricos.

    4.1 Atuadores pneum"ticosS+o os elementos respons!veis pela execu*+o do trabalho realizado pelo ar

    comprimido, dividindo-se em lineares e rotativos.

    Os atuadores pneum!ticos s+o conversores de energia, ou seja, dispositivos

    que convertem a energia contida no ar comprimido em trabalho.

    Figura 4.1: Cilindro pneum"ticoFonte: Air matic news

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 71

  • 4.1.1 Atuadores linearesS+o constitu(dos de componentes que convertem a energia pneum!tica em

    movimento linear ou angular.

    S+o representados pelos cilindros pneum!ticos. Dependendo da natureza dos

    movimentos, velocidade, for*a, curso, haver! um mais adequado para a fun*+o.

    4.1.2 Atuadores rotativosConvertem a energia pneum!tica em momento torsor cont(nuo ou limitado.

    S+o os motores pneum!ticos e oscilantes.

    Figura 4.2: Oscilador pneum"ticoFonte: Keraquip

    Figura 4.3: Atuador pneum"ticoFonte: Keraquip

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 72

  • 4.1.3 Tipos de cilindros pneum"ticosPodem ser classificados pelo tipo de efeito ou pelo tipo de constru*+o.

    4.1.3.1 Cilindro simples efeito ou a$%o

    Figura 4.4: Cilindros simples a&oFonte: CTISM

    Possui esta denomina*+o por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em

    um nico movimento, seja para avan*o ou retorno. O retorno $ feito por mola

    ou a*+o de uma for*a externa. Os cilindros com retorno por mola possuem

    curso limitado, m!ximo de 12< mm, para os maiores di)metros.

    4.1.3.2 Cilindro duplo efeito ou dupla a$%o

    Figura 4.5: Cilindro dupla a&oFonte: CTISM

    Utiliza o ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de

    movimento, sendo esta a sua principal caracter(stica. W o tipo de cilindro mais

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 73

  • utilizado na indstria. A for*a de avan*o e retorno s+o diferentes, devido a

    presen*a da haste, que reduz a !rea no recuo do cilindro.

    4.1.3.3 Constru$&es derivadasS+o op*9es de uso, baseados nos cilindros pneum!ticos de dupla a*+o;

    t Kaste passante oca ou com regulagemQ

    t Duplex cont(nuo 4Tandem5Q

    t Duplex geminado 4mltiplas posi*9es5Q

    t ImpactoQ

    t Tra*+o por cabosQ

    t Embolo magn$tico sem haste.

    a= Cilindro de haste dupla ou passante

    Possui duas hastes unidas ao &mbolo. Enquanto uma das hastes realiza trabalho,

    a outra pode ser utilizada no comando de fins de curso ou outros dispositivos

    que n+o podem ser posicionados ao longo da haste oposta.

    Na vers+o haste oca, $ utilizado para a fixa*+o de elemento de v!cuo, eletro(m+s

    e/ou para a passagem de fluidos, como por exemplo, ar comprimido para garras.

    b= Cilindro duplex ou tandem

    Dotado de dois &mbolos unidos por uma haste comum, separados entre si

    por meio de um cabe*ote intermedi!rio, possui entradas de ar independentes.

    A for*a produzida pelo cilindro duplex $ a somat8ria das for*as individuais

    de cada &mbolo. Isto permite dispor de maior for*a, em !rea de montagem

    restrita, onde n+o $ poss(vel montar um cilindro de maior di)metro, por$m

    com um comprimento maior exigido.

    W empregado em sistemas de sincronismo de movimento, sendo as c)maras

    intermedi!rias preenchidas com 8leo.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 74

  • Figura 4.6: Cilindro dupla a&o com haste passanteFonte: CTISM

    Figura 4.7: Cilindro duplexFonte: CTISM

    c= Cilindro duplex geminado ou m$ltiplas posi&Wes

    Consiste em dois cilindros de dupla a*+o, unidos entre si, normalmente atrav$s

    de flanges traseiras, possuindo cada cilindro entradas de AC independentes.

    Esta montagem possibilita a obten*+o de 3 ou = posi*9es distintas;

    t 3 posi*9es obtida com o uso de dois cilindros com o mesmo curso.

    t = posi*9es obtida com o uso de cilindros de cursos diferentes.

    As posi*9es s+o obtidas em fun*+o da combina*+o entre as entradas de AC

    e os cursos correspondentes.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 75

  • W aplicado em circuitos de sele*+o, distribui*+o, posicionamento, comando de

    dosagem e transporte de pe*as para opera*9es sucessivas.

    Figura 4.8: Cilindro duplex geminadoFonte: CTISM

    Figura 4.9: Cilindro duplex geminado tamanhos diferentes, 4 posi&WesFonte: CTISM

    Figura 4.10: Cilindro duplex geminado tamanhos iguais, 3 posi&WesFonte: CTISM

    d= Cilindro telesc+pico ou de m$ltiplos est"gios

    S+o empregados quando o espa*o para sua instala*+o $ limitado e necessita-se

    de um conjunto de v!rios cilindros embutidos um dentro do outro. O cilindro

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 76

  • de menor di)metro limita a for*a do conjunto. Possui grande aplica*+o na

    hidr!ulica.

    e= Cilindros normalizados

    Proporcionam intercambialidade a n(vel mundial de equipamentos. Ex.; ISO

    6=31 e DIN 2=33 forma

    Podem ser ovais 4anti-giro5, retangulares 4fixadores5.

    Amortecimento

    Projetado para controlar movimentos de grandes massas e desacelerar o

    pist+o nos fins de curso, aumentando sua vida til.

    Pode ser pneum!tico, com ou sem regulagem e el!stico. No amortecimento

    pneum!tico, o efeito $ criado pelo aprisionamento de uma quantidade de

    ar no final do curso. Isto $ feito quando um colar que envolve a haste co-

    me*a a ser encaixada em uma guarni*+o, vedando a sa(da principal de ar e

    for*ando-o por uma restri*+o fixa ou regul!vel, atrav$s do qual escoara uma

    vaz+o menor. Isto causa uma desacelera*+o gradativa na velocidade do pis-

    t+o e absorve o choque. Elimina o efeito de chute em cargas n+o sujeitadas.

    4.1.4 Controle da velocidade de deslocamento do cilindro pneum"ticoW necess!rio alterar as velocidades de deslocamento dos cilindros pneum!ticos,

    acelerando ou reduzindo a sua velocidade natural, para tal, s+o utilizados

    dispositivos descritos abaixo, que ser+o detalhados mais a frente.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 77

  • Em fun*+o da aplica*+o do cilindro pneum!tico pode-se desejar que a velocidade

    de deslocamento do cilindro seja m!xima. Para isso devemos;

    t Utilizar uma v!lvula de escape r!pida, conectada atrav$s de um niple

    4portanto, o mais pr8ximo poss(vel do cabe*ote do cilindro5Q

    t Utilizar v!lvulas de maior capacidadeQ

    t Utilizar tubos curtos e de maior di)metro entre a v!lvula e o cilindro.

    4.2 V"lvulas pneum"ticasOs cilindros pneum!ticos para desenvolverem as suas a*9es produtivas, devem

    ser alimentados ou descarregados convenientemente, no instante em que

    desejarmos, ou conforme o sistema programado.

    Os elementos que servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, con-

    trolar sua intensidade de vaz+o ou press+o s+o denominados v!lvulas.

    4.2.1 Classifica$%o das v"lvulasAs v!lvulas pneum!ticas podem ser classificadas como;

    t V!lvulas de controle direcionalQ

    t V!lvulas de bloqueio 4anti-retorno5Q

    t V!lvulas de controle de fluxoQ

    t V!lvulas de controle de press+o.

    4.2.1.1 V"lvulas de controle direcionalTem por fun*+o orientar a dire*+o que o fluxo de ar deve seguir, a fim de

    realizar um trabalho proposto.

    Para caracterizar uma v!lvula direcional, devemos conhecer; nmero de posi-

    *9es, nmero de vias, vaz+o, tipo de acionamento 4comando5, tipo de retorno

    e tipo construtivo da v!lvula.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 78

  • a= N$mero de posi&Wes

    W a quantidade de manobras distintas que uma v!lvula direcional pode executar

    ou permanecer sob a a*+o do seu acionamento.

    Conforme as normas CETOP 4Comit& Europeu de Transmiss+o {leo Kidr!ulica

    e Pneum!tica5 e ISO 4Organiza*+o Internacional de Normaliza*+o5, as v!lvulas

    direcionais s+o sempre representadas por um ret)ngulo, dividido em quadrados.

    Figura 4.11: Exemplos de representa&o de v"lvulasFonte: CTISM

    O nmero de quadrados representados na simbologia $ igual ao numero de

    posi*9es da v!lvula, representando a quantidade de movimentos que executa

    atrav$s de acionamentos.

    b= N$mero de vias

    Figura 4.12: Exemplos de representa&o de v"lvulasFonte: CTISM

    W o nmero de conex9es de trabalho que a v!lvula possui. S+o consideradas

    como vias; a conex+o de entrada de press+o, as conex9es de utiliza*+o e as

    conex9es de escape.

    Uma regra pr!tica para a determina*+o do nmero de vias consiste em separar

    um dos quadros 4posi*+o5 e verificar quantas vezes o4s5 s(mbolo4s5 interno4s5

    toca4m5 os lados do quadrado, obtendo-se assim, o nmero de orif(cios e em

    correspond&ncia o nmero de vias.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 79

  • Em 1?76, o CETOP propHs um m$todo universal de identifica*+o dos orif(cios

    das v!lvulas aos fabricantes de equipamentos pneum!ticos. A finalidade da

    codifica*+o $ fazer com que o usu!rio tenha uma f!cil instala*+o de compo-

    nentes, relacionando as marcas dos orif(cios no circuito, com as marcas contidas

    nas v!lvulas. O CETOP prop9e identifica*+o num$rica.

    Quadro 4.1: Identifica&o dos orif*cios das v"lvulas pneum"ticas

    Orifcio Norma DIN 24300 Norma ISO 1219

    Press%o P 1

    Utiliza#%o AA BB C 2 4 6

    Escape RR SS T 3 5 7

    Pilotagem XX YY Z 10 12 14

    Significado dos orif*cios das v"lvulas

    Presso ou alimenta&o

  • Quadro 4.2: Tipos de acionamentos

    Tipo deacionamento

    Caractersticas Exemplos

    Musculares

    Os atuadores musculares s%o aqueles acionados direta-mente pelos ps ou m%os dos operadoresJN%o correto denomin"-las de v"lvulas manuais.

    Por pino

    Quando um mecanismo m*vel, dotado de movimento retil&neo, sem possibilidades de ultra-passar um limite e ao fim do movimento deve acionar uma v"lvula, este o acionamento recomendado, que recebe um ataque frontal.

    Por rolete

    Para movimento rotativo, retil&neo com ou sem avan#o posterior, aconselh"vel utili-zar o acionamento por rolete, para evitar atritos in9teis e esfor#os danosos +s partes da v"lvulaJO rolete quando posicionado no fim de curso, funciona como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das vezesJEm posi#%o intermediaria, receber" comando toda a vez que o mecanismo em movimento passar por cima, independente do sentido de movimento.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 81

  • Tipo deacionamento

    Caractersticas Exemplos

    Katilho ou rolete escamote"vel

    O posicionamento no final de curso, com leve afastamento, evita que permane#a constan-temente acionado, como pino e o roleteJPermite o acionamento da v"lvula em um 9nico sentido de movimento, emitindo um sinal pneum"tico breveJNo sentido oposto ao de comando, o mecanismo causa a rota#%o do acionamento eliminando qualquer possibili-dade de comandar a v"lvulaJSendo o sinal breve, n%o devendo percorrer longas dist)ncias.

    Comando direto por aplica#%o de press%o

  • d= Vazo das v"lvulas

    W o volume de flu(do, fornecido pela v!lvula em uma unidade de tempo 4l/min,

    m|/min5. A vaz+o varia, mesmo entre v!lvulas de mesma bitola, e dependem

    principalmente do tipo construtivo. O Coeficiente de Vaz+o 4CV5 $ o meio mais

    t$cnico de se obter a vaz+o de uma v!lvula.

    e= Tipo de comando de retorno das v"lvulas

    As v!lvulas requerem uma a*+o para efetuar mudan*a de posi*+o e uma outra

    a*+o para voltarem ao estado 4posi*+o5 inicial. Podem ser;

    t Mec)nicosQ

    t El$tricosQ

    t Combinados.

    Retornos mec(nicos

    Mola eliminada a a*+o sobre o acionamento, a mola 4previamente compri-

    mida5 libera a energia armazenada pela compress+o, efetuando o retorno da

    v!lvula : posi*+o inicial.

    Trava mant$m a v!lvula na posi*+o de manobra. Uma a*+o faz retornar a

    v!lvula : posi*+o inicial, sendo utilizada junto com acionamentos musculares.

    Retornos el%tricos

    A opera*+o das v!lvulas $ efetuada por meio de sinais el$tricos, provenientes

    de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores, etc.

    S+o de grande utiliza*+o onde a rapidez dos sinais de comando $ o fator

    importante, quando os circuitos s+o complicados e as dist)ncias s+o longas

    entre o local emissor e o receptor.

    Retornos combinados

    W comum a utiliza*+o da pr8pria energia do ar comprimido para acionar as

    v!lvulas. Podemos comunicar o ar de alimenta*+o da v!lvula a um acionamento

    auxiliar que permite a a*+o do ar sobre o comando de v!lvula. Os acionamentos

    tidos como combinados s+o classificados tamb$m como servo-piloto, comando

    pr$vio e indireto.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 83

  • Isso se fundamenta na aplica*+o de um acionamento 4pr$-comando5 que

    comanda a v!lvula principal, respons!vel pela execu*+o da opera*+o.

    Zuando $ efetuada a alimenta*+o da v!lvula principal, a que realizar! o comando

    dos conversores de energia, pode-se emitir ou desviar um sinal atrav$s de

    um canal interno ou conex+o externa, que ficar! retido, direcionando-o para

    efetuar o acionamento da v!lvula principal, que posteriormente $ colocada

    para exaust+o.

    As v!lvulas de pr$-comando s+o geralmente el$tricas 4solen8ides5, pneum!ticas

    4piloto5, manuais 4bot+o5, mec)nicas 4came ou esfera5.

    A seguir, s+o mostrados alguns tipos de acionamentos combinados.

    Figura 4.13: Acionamento combinado el%trico e pneum"ticoFonte: CTISM

    t Solen+ide e piloto interno quando o solen8ide $ energizado, o cam-

    po magn$tico criado desloca o induzido, liberando o piloto interno Y, o

    qual realiza o acionamento da v!lvula.

    O suprimento de ar comprimido para atuar a v!lvula $ fornecido atrav$s de

    um canal que est! ligado ao orif(cio nmero 1 da v!lvula.

    t Solen+ide e piloto externo id&ntico ao anterior, por$m a press+o

    piloto $ suprida externamente.

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 84

  • O fluido do piloto externo poder! ser diferente do fluido que passa pela v!lvula.

    W utilizada quando o ar comprimido que alimenta o orif(cio nmero 1 $ de

    baixa press+o 4menor do que 2,< Bar5. A troca de posi*+o da v!lvula pode ser

    efetuada atrav$s do bot+o para acionamento muscular.

    t Solen+ide e piloto ou boto a v!lvula principal pode ser comandada

    por meio da eletricidade, a qual cria um campo magn$tico, causando o

    afastamento do induzido do assento e liberando a press+o Y que aciona

    a v!lvula.

    Pode ser acionada atrav$s do bot+o, o qual despressuriza a v!lvula internamente.

    O acionamento por bot+o conjugado ao el$trico $ de grande import)ncia

    porque permite testar o circuito, sem necessidade de energizar o comando

    el$trico, permitindo continuidade de opera*+o quando faltar energia el$trica.

    f= Elementos necess"rios para identifica&o de uma v"lv ula direcional

    Para a identifica*+o de uma v!lvula direcional de controle 4VDC5 $ necess!rio

    especificar a sequ&ncia presente no Zuadro =.3;

    Quadro 4.3: Sequ#ncia para identifica&o de uma v"lvula direcional

    Sequ&ncia Caracterstica

    1Identifica#%o genrica:- V"lvula direcional ou- V"lvula direcional de controle

  • Sequ&ncia Caracterstica

    8Bitola da conex%o, tipo da conex%o da v"lvula e do orif&cio de pilotagem

  • Ocorrendo o fluxo no sentido favor!vel, o obturador $ deslocado, permitindo

    a passagem do fluido.

    Invertendo-se o fluxo, o obturador desloca-se contra a sede e impede a pas-

    sagem do fluido.

    As v!lvulas de reten*+o s+o utilizadas quando se deseja impedir o fluxo de ar

    em um sentido.

    b= V"lvula de escape r"pido

    W utilizada para aumentar a velocidade normal de deslocamento de um pist+o.

    Para que um pist+o se desloque rapidamente $ necess!rio que a c)mara em

    enchimento supere a press+o da c)mara em esvaziamento, e que o ar que

    escapa percorra tubula*9es secundarias e v!lvulas.

    Figura 4.15: V"lvula de escape r"pidoFonte: CTISM

    A v!lvula de escape r!pido descarrega o ar da c)mera em exaust+o diretamente

    na atmosfera, aumentando a velocidade de escape e acelerando o movimento

    do cilindro.

    Os jatos de exaust+o s+o ruidosos, devendo ser utilizado silenciadores de

    escape no orif(cio 3.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 87

  • c= V"lvula de isolamento

  • Utilizada quando $ necess!rio enviar sinais a um ponto comum, de diferentes

    locais no circuito pneum!tico.

    d= V"lvula de simultaneidade

  • 4.2.1.3 V"lvulas de controle de fluxoS+o utilizadas quando $ necess!rio a diminui*+o da quantidade de ar que passa

    por uma tubula*+o 4velocidade de cilindros ou condi*9es de temporiza*+o5.

    Podem ser fixas ou vari!veis, unidirecionais ou bidirecionais.

    a= V"lvulas de controle de fluxo vari"vel bidirecional

    Figura 4.20: V"lvula de controle de fluxo vari"vel bidirecionalFonte: CTISM

    Observe a Figura =.20, a quantidade de ar que entra por 1 ou 2 $ controlada

    atrav$s do parafuso cHnico, em rela*+o : sua proximidade ou afastamento do

    assento. Consequentemente $ permitido um maior ou menor fluxo de passagem.

    b= V"lvulas de controle de fluxo vari"vel unidirecional

    Figura 4.21: V"lvula de controle de fluxo vari"vel unidirecional controlando o fluxo de 1 para 2Fonte: CTISM

    Comandos Pneum"ticos e Hidr"ulicose-Tec Brasil 90

  • Algumas normas classificam esta v!lvula no grupo de v!lvulas de bloqueio por

    ser hibrida, ou seja, num nico corpo une uma v!lvula de reten*+o com ou

    sem mola e um dispositivo de controle de fluxo.

    Possui duas condi*9es distintas em rela*+o ao fluxo de ar;

    Fluxo controlado em um sentido pr$-fixado, o AC $ bloqueado pela v!lvula de

    reten*+o, sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositivo

    de controle.

    Figura 4.22: Controle de VelocidadeFonte: CTISM

    No sentido oposto, o AC possui livre vaz+o pela v!lvula de reten*+o, embora

    uma pequena quantidade passe atrav$s do dispositivo, favorecendo o fluxo.

    Estando o dispositivo totalmente cerrado, passa a funcionar como v!lvula de

    reten*+o.

    Para ajustes finos, o elemento de controle $ dotado de uma rosca microm$trica.

    4.2.1.4 V"lvulas de controle de press%oTem por fun*+o influenciar a intensidade de press+o de um sistema. Tamb$m

    chamada de v!lvula de al(vio ou de seguran*a.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 91

  • Figura 4.23: V"lvula de presso

  • Os atuadores pneum!ticos possuem diferentes tipos de constru*+o dependendo

    do movimento do atuador 4simples efeito, dupla a*+o, haste dupla, ...5.

    Para aumentarmos a velocidade do cilindro pneum!tico podemos utilizar v!lvulas

    de escape r!pido, ou v!lvulas de maior capacidade e ainda tubos curtos e de

    maior di)metro entre a v!lvula e o cilindro.

    Al$m de conhecermos os principais cilindros e v!lvulas utilizadas nos sistemas

    pneum!ticos, que ser+o aplicadas nos circuitos de m!quinas e dispositivos.

    Atividades de aprendizagem1. Indicar a nica resposta correta.

    Cilindros de simples efeito ou a*+o s+o caracterizados por;

    2. Indicar a nica resposta errada.

    Cilindros de duplo efeito ou a*+o s+o caracterizados por;

    a= Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em um nico movimen-

    to, o retorno $ feito por mola ou a*+o de uma for*a externa.

    b= Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho no movimento de avan*o.

    c= Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho no movimento de re-

    torno.

    d= Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em um nico movimen-

    to, o retorno $ feito somente por a*+o de uma for*a externa.

    a= Utiliza o ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de

    movimento.

    b= Exige a presen*a de uma for*a externa para auxiliar o retorno do cilindro.

    c= W o tipo de cilindro mais utilizado na indstria.

    d= A for*a de avan*o e retorno s+o diferentes.

    e-Tec BrasilAula 4 - Atuadores pneum"ticos e v"lvulas direcionais 93

  • 3. Citar = constru*9es derivadas dos cilindros dupla a*+o.

    1. ___________________________

    2. ___________________________

    4. A afirmativa abaixo $ verdadeira ou falsa]

    As possibilidades de amortecimento nos cilindros de dupla a*+o podem ser;

    dianteiro fixo, traseiro fixo, dupl