Introducao a Sociologia 13

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Apresentação do [email protected]
LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidem
COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade.
4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010
OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010
BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007
BIBLIOGRAFIA
GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012
LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 5ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2012
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‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”
(Texto atribuído a Albert Einstein)
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O que a história dos macacos e o vídeo “Ilha das Flores” têm a ver com a Sociologia ?
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A Sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que nos afetam em nosso dia a dia.
Por que a vida em sociedade é como é?
Por que uns têm tanto e outros têm pouco?
Por que obedecemos ou contestamos?
Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais?
O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação?
Por que os governos se organizam de uma forma ou de outra?
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Não basta vivê-la?
A Sociologia serve para quê?
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Os “achados” da Sociologia não nos dizem nada além do que já sabemos ou, o que é pior, vestem com linguagem técnica o que é perfeitamente familiar na terminologia de todos os dias”.
A Sociologia trata do que todo mundo já sabe em uma linguagem que ninguém entende.
Anthony Giddens
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“O negocio dos cientistas é mesmo lidar com o obvio. O que a ciência faz é ir tirando os véus, desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do óbvio.” (Darcy Ribeiro)
A Sociologia é a “ciência do obvio”
Nelson Rodrigues
SOCIOLOGIA
vivemos em nossa rotina
nossa própria vida e o mundo que nos
cerca.
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“A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos da experiência que lhe são perfeitamente familiares, assim como à maioria dos seus compatriotas e contemporâneos. Estuda grupos , instituições, atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as suas investigações comportam outro tipo de paixão da descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma realidade familiar mudar de significação aos nossos olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no qual todos vivemos.
Peter Berger
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mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural.
Século XXI
Preocupações da sociologia, enquanto ciência
Possibilidades de controlar o nosso destino e moldar nossas vidas muito maiores do que as gerações anteriores.
Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos pais e avós??
Que direção as mudanças tomarão no futuro?
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porque somos o que somos e porque agimos como agimos?
Sociologia
aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não ser bem assim
os “dados” de nossas vidas são influenciados por forças sociais e históricas
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abrangência
desde a análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua até a investigação de processos sociais globais
Aprender a pensar sociologicamente
cultivar a imaginação
Libertar-se do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo.
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Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã.
A imaginação sociológica (Wright Mills)
No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de trabalho e trabalhadores
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O café é uma droga
O café cria relacionamentos sociais e econômicos
Há um processo histórico de desenvolvimento social e econômico
O café está ligado à globalização, comercio internacional, direitos humanos e destruição ambiental
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O café não é somente uma bebida. Ele possui um valor simbólico. às vezes o ritual associado a beber café é muito mais importante do que o ato de consumir a bebida.
Considere o seu ritual ao longo do dia nas suas interações sociais.
Valor simbólico
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O café é uma droga por conter cafeína que tem um efeito estimulante sobre o cérebro. Cria dependência mas é uma droga socialmente aceita, ao contrário, por exemplo, da maconha.
Uma droga
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Um indivíduo que bebe uma xícara de café cria uma trama de relacionamentos sociais que se estendem pelo mundo. O café é uma bebida que conecta as pessoas das mais ricas e das mais pobres: é consumido nos países ricos mas cultivado nos países pobres.
Relacionamentos sociais
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Ao lado do petróleo, o café é uma das mercadorias mais valiosas no comercio internacional.
Relacionamentos econômicos
Relacionamentos econômicos
A produção supõe o plantio, a colheita, a secagem, o transporte e a distribuição que requerem relações contínuas entre pessoas a milhares de quilômetros de distância do consumidor.
Colheita e secagem na Fazenda Cabral- Jacui – MG-2009
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O ato de beber café pressupõe todo um processo passado de desenvolvimento social e econômico. O café só passou a ser consumido em larga escala a partir dos fins do século XIX. O legado colonial tem tido um impacto enorme no desenvolvimento do comercio mundial do café.
Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em torno da fazenda, como unidade básica da agricultura mercantil, que se articulou a vida social .
A produção do café permaneceu dentro dos moldes coloniais, baseada no trabalho escravo e no plantio de grandes extensões de terra, segundo técnicas agrícolas rudimentares.
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
A expansão da cultura do café pelos “Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi um momento fundamental para a formação da sociedade brasileira contemporânea.
Provocou a decadência do trabalho escravo e a introdução do trabalho livre.
As riquezas acumuladas pelo café, o capital cafeeiro, foram o motor do desenvolvimento capitalista no Brasil
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O café é um produto que permanece no centro dos debates contemporâneos sobre a globalização, direitos humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma “marca” e foi politizado. Os consumidores podem boicotar o café que vem de paises que violam os direitos humanos e acordos ambientais
Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e Destruição Ambiental
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Trigo
Sal
Água
Fermento
Fabricados em indústrias
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IMAGINAÇAO
SOCIOLÓGICA
capacidade de a pessoa poder ver a sua propria sociedade como uma pessoa de fora o faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva das experiências pessoais e dos preconceitos culturais
permite ir além das experiências e observações pessoais para compreender as questões com maior amplitude.
é uma ferramenta que nos proporciona poder, pois nos permite olhar para além de uma compreensão limitada do comportamento humano.
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IMAGINAÇAO
SOCIOLÓGICA
Permite-nos ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc.
Embora sejamos influenciados pelo contexto social em que nos encontramos, nenhum de nós está determinado em nosso comportamento por aquele contexto.Possuímos e criamos a nossa própria individualidade.
Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua própria vida. Use sua imaginação sociológica em relação a uma realidade social.
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CIÊNCIA
CONHECIMENTO
SISTEMATIZAÇÃO
METÓDO
OBJETO
ESTRUTURAÇÃO
CAMINHO
NEUTRALIDADE
a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos
uma pretensão, uma ambição, uma intenção
Um mito ?
SOCIOLOGIA
ANTROPOLOGIA
POLITICA
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Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência?
A Sociologia é a ciência da sociedade.
Toda ciência é conhecimento
Todo conhecimento é um
produto histórico
Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?
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A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
AS CIÊNCIAS HUMANAS
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COSMOCENTRISMO
TEOCENTRISMO
Pré-História
Filosofia
Razão
Teologia

Ascensão da Burguesia
CIÊNCIAS HUMANAS
ANTES
DEPOIS
SECULOS
Concepção de mundo
modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais.
a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina.
o trabalho como castigo.
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O mito não é um estado de infantilidade da humanidade.
O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda
Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais
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O MITO DE PANDORA
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FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS
o desenvolvimento do comercio
o aparecimento da moeda
a utilização da escrita
a base econômica assentada no trabalho escravo
Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.
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2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade.
1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana.
3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).
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A FILOSOFIA GREGA
1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico,
2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o
3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual.
4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.
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A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE
1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios.
2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real.
3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).
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Filosofia
Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sobre o fator social
Platão (427/347 a.C.) Republica
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SECULO V
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A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA
Tudo era interpretado à luz da fé
Tudo o que não fosse ligado à fé era falso
A Igreja era detentora da verdade
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A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação
As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas.
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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus.
Teologia
Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) A Suma Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem com Deus.
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Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social
Séculos XVI, XVII e XVIII
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Antecedentes
a estagnação da técnica e da agricultura,
a falta de terras produtivas,
o excesso de população nos feudos.
misticismo religioso
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A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais.
Florestan Fernandes
FLORESTAN FERNANDES
FATORES SOCIOCULTURAUS
FATORES INTELECTUAIS
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Ascensão da Burguesia
Transição: Fatores Socio-culturais
Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central
Formação do Estado Nacional
Vem dos
fluxo migratório para as cidades industriais,
expulsão dos camponeses,
a consciência de classe,
o enriquecimento da burguesia.
Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade
Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo
Separação entre fé e razão
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5. O Iluminismo
VALORIZAÇÃO DO CORPO
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO
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Transição : Fatores Intelectuais
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O florescimento de utopias (descrições de sociedades
ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).
Utopismo
Transição : Fatores Intelectuais
O emprego sistemático da razão, como conseqüência de sua autonomia diante da fé.
O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a
origem do poder.
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O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.
Transição : Fatores Intelectuais
Transição : Fatores Intelectuais
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Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida:
se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.
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Transição : Fatores Intelectuais
A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história
Filosofia da Historia:
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES
OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE
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e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost.
Esta obra está carregada
centro representa a verdade –
rodeada por luz intensa
(o símbolo central do
e a filosofia, estão a retirar
o manto sobre a verdade.
FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
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defendia a separação
lei (uma relação
necessária que decorre
políticos estavam sujeitos
Transição: Fatores Intelectuais
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criticou o mercantilismo,
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Em relação ao desenvolvimento econômico
FEUDALISMO
Propriedade : a terra
O povo vivia no campo
Duas classes sociais : senhores e servos
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Propriedade : o capital
Produção com objetivo de lucro
Desenvolvimento das cidades
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FEUDALISMO
Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Aparecimento das Nações e da figura do Estado
Ausência de teorias políticas
Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional
As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”
Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis
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FEUDALISMO
A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja
A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico
A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus”
A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homens
Qualquer mudança era contrária à “vontade de Deus”
O progresso passou a ser o objetivo humano
O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus
O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.
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ERA DAS
(1453 ...)
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.
Ciência
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o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento.
Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles.
Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade.
A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações
È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados
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Burguesia
A origem da palavra remonta ao século XII: burguês era o habitante do burgo, povoação formada em torno de um castelo ou mosteiro fortificado.
Burguesia era o conjunto de mercadores e artesãos que habitavam o burgo e desfrutavam de direitos especiais dentro da sociedade feudal.
A partir do século XVIII, a palavra passou a ser gradualmente empregada para designar os empregadores do ramo da manufatura, do comercio e das finanças, que se consolidavam como nova classe dominante, concomitantemente ao declínio da nobreza.
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o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica,
ANTES
AGORA
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ANTES
AGORA
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refletem os valores empiristas
Desenvolvem uma cultura das novas classes dominantes
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As revoluções
reaparecimento das cidades
o surgimento das indústrias
transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais
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Consequências
Crises sociais
Desordens sociais
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O processo de secularização
A sacralização da ciência
Razão Separada da Fé
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FEURBACH
1804-1872
Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus.
NIETZSCHE
1844-1900
O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto.
VOLTAIRE
1694/1778
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O desenvolvimento das ciências da natureza
Necessidade de compreender o que ocorria na sociedade,
para controlá-la e modificá-la
Utilização do método científico
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Busca de cientificidade
Conceito de verdade
Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano
Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.
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DELIMITAÇÃO DO OBJETO
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento
Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.
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EXATIDÃO DO MÉTODO
Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método
No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.
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EXPERIMENTAÇÃO
Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio
Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.
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LINGUAGEM CIENTÍFICA
Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos.
Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.
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DETERMINISMO
A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo.
Já os fenômenos humanos são complexos e livres.
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Necessidade da construção de uma metodologia própria.
As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.
Tendência humanista das ciências humanas
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Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico
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Fenômeno Humano
A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto.
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