Eliane e tania

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PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Formação de Professores – FFP - LETRAS PROJETO SABER ESCOLAR E FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA COLÉGIO ESTADUAL CORONEL FRANCISCO LIMA Rafael Grafite, em 30/08/2016 Painel grafitado na escola: A Educação é o caminho 1

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PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à DocênciaUniversidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Faculdade de Formação de Professores – FFP - LETRAS

PROJETO SABER ESCOLAR E FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA

COLÉGIO ESTADUAL CORONEL FRANCISCO LIMA

Rafael Grafite, em 30/08/2016

Painel grafitado na escola: A Educação é o caminho

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OBJETIVO

O presente portfólio, relativo às atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) UERJ-FF / LETRAS-Língua Portuguesa, tem o objetivo de apresentar as ações promovidas no Colégio Estadual Coronel Francisco Lima, situado à rua Visconde de Itaúna s/n, Gradim, São Gonçalo, RJ, no período de fevereiro a dezembro de 2016. As práticas docentes do Subprojeto estão sendo aplicadas nos ensinos fundamental e médio, na modalidade de ensino regular.

Participam do Subprojeto sete turmas, uma de ensino fundamental (9º ano) e seis do ensino médio (três do 1º ano, duas do 2º ano e uma do 3º ano).

A equipe é constituída pela coordenadora de área Maria Isaura Rodrigues Pinto, pelas professoras supervisoras Eliane Almeida Balonecker Siqueira e Tania Teixeira da Silva Nunes e pelas alunas bolsistas do curso de Letras: Beatriz Azeredo Coutinho, Deborah Maciel Ferreira, Jéssica Carvalho da Silva, Juliana de Souza Barbosa, Jhulyanny Ferreira de Souza, Luzia Siqueira Massanti, Marilda Celeste Peixoto Serra, Nathalia Andrade Lima, Nathália da Silva Nunes e Tamiris Santos Rodrigues.

O Subprojeto ocorre em nossa escola desde março de 2014. A professora coordenadora, as professoras supervisoras, as alunas bolsistas e todas as turmas envolvidas nas atividades formam um grupo dinâmico, coeso e muito produtivo.

As ações planejadas foram elaboradas de acordo com os PCN’s e o Currículo Mínimo da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, buscando aperfeiçoar as habilidades e competências indicadas para cada ano de escolaridade nas aulas de língua portuguesa, literatura brasileira e produção textual.

AÇÃO 1

REUNIÕES DE ESTUDO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

As atividades referentes ao ano 2016 foram iniciadas no Colégio Estadual Coronel Francisco Lima com uma reunião direcionada para o planejamento das ações do ano letivo. Nossos encontros e reuniões ocorreram com regularidade semanal (terças e quintas-feiras), com a participação da coordenadora do projeto, das supervisoras e das dez bolsistas, em alguns momentos contamos também com a participação da diretora geral, da coordenadora pedagógica e das agentes de leitura de nossa escola. Os encontros visavam à análise de textos, à compreensão das novas propostas metodológicas de ensino da língua portuguesa, à elaboração de materiais didáticos e à avaliação dos resultados das ações executadas.

Durante o ano letivo, toda a equipe envolvida no projeto mostrou-se integrada e empenhada não só no planejamento, como também na realização das atividades.

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Atividades relacionadas à ação 1

Elaboração das atividades a serem realizadas, como banco de textos, jornal InformAção, projetos escolares, atividades em sala de aula, jogos, culminâncias etc.

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AÇÃO 2

ACOMPANHAMENTO DAS PRÁTICAS DE SALA DE AULA

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As dez licenciandas acompanharam o trabalho pedagógico em nossa escola semanalmente, sempre sob a supervisão das professoras regentes. Ao realizarem esta ação, as bolsistas tiveram oportunidade de observar e conhecer a rotina escolar das turmas participantes, de apresentar sugestões de trabalhos e atividades, de trazer novidades para a escola, de corrigir os textos dos alunos e auxiliá-los na refacção dos mesmos, de participar da elaboração de avaliações, de trocar informações e conhecimentos acadêmicos, de organizar projetos pedagógicos e culminâncias, além de participar ativamente da realidade escolar. Também analisaram livros didáticos e conheceram as habilidades e competências solicitadas no Currículo Mínimo pela Secretaria de Educação e os métodos internos de avaliação.

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AÇÃO 3

REALIZAÇÃO PRÁTICAS PADAGÓGICAS E PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS

Considerando a realidade das turmas envolvidas, o grupo do PIBID foi incitado a realizar atividades e produzir materiais didáticos. As produções visavam estimular a leitura e a escrita dos alunos, ampliando suas competências discursivas.

Elaboração de debates em sala

Planejamos e executamos vários debates, ao longo do ano letivo, sempre sobre um tema escolhido pela turma. Para aumentar o conhecimento do aluno a respeito do tema eleito, levamos vários textos de diferentes gêneros textuais para a sala de aula e fizemos leituras compartilhadas.

Lendo a notícia

Elaboramos também um debate acerca do tema “Lendo a notícia”, momento em que foram tratados de forma detida os gêneros notícia e reportagem. Os alunos puderam manusear e ler diferentes textos jornalísticos, especialmente, reportagens e notícias. Aproveitamos para diferenciar esses dois tipos de texto e para falar sobre entrevistas jornalísticas e as características de cada gênero.

Projeto Novos voos... voos poéticos

Na execução desse projeto interdisciplinar, utilizamos o objeto “pipa” para desenvolver atividades relativas à área de Linguagens (Língua Portuguesa, Literatura, Produção Textual e Artes) e a área de Humanas (Geografia e História). Tivemos como objetivo:

1. Escrever poemas a partir de atividades criativas, isso sem pretender impor modelos e técnicas de composição.

2. Apresentar temas atraentes para promover um agradável convívio com a poesia, favorecendo o estudo do texto poético.

3. Estimular o aluno a produzir poemas, ler poesia e querer divulgar os seus textos, usando as pipas como suporte.

Trataremos dessa atividade na ação 8.

Produção de DVD.

Com base no documentário Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho, produzimos um DVD de entrevistas com os alunos, cujo o título é Das primeiras às últimas conversas.

No primeiro momento, assistimos ao documentário mencionado e dirigimos diferentes olhares para ele, após, entrevistamos e filmamos os nossos alunos. Fizemos perguntas relacionadas à escola, à rotina deles e aos seus sonhos e anseios. Resgatamos momentos de muita emoção, em especial, com os alunos do último ano do ensino médio. Os objetivos gerais dessa atividade foram:

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1) Valer-se do documentário Últimas Conversas” (2015), de Eduardo Coutinho, encomendado pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro ao cineasta, para ampliar o conhecimento da comunidade escolar sobre o jovem do ensino médio, em particular, sobre os nossos alunos;

2) Produzir um breve documentário para ser utilizado, exclusivamente, na unidade escolar, com o objetivo de comparar as opiniões dos jovens alunos das escolas públicas anônimas da entrevista de Eduardo Coutinho, com as opiniões dos alunos da turma 3001.

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Ensaios, leituras e canções para as culminâncias

Tivemos a oportunidade de envolver os alunos participantes do PIBID nas culminâncias dos projetos Novos voos... voos poéticos, Áfricas e Jovem, cadê sua opinião?. Os grupos contribuíram com danças, leituras, apresentações, canções, textos, entre outras produções.

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AÇÃO 4

CRIAÇÃO DO BANCO DE TEXTOS (BT)

Assim que o projeto foi iniciado em 2014, elaboramos um Banco de Textos (BT). Constituímos um acervo de textos de diferentes gêneros textuais, ou seja, uma pasta com diferentes textos sugeridos pelos membros da equipe: a professora coordenadora, as professoras supervisoras, as agentes de leitura, as bolsistas e os próprios alunos, com o intuito de usarmos o material durante as aulas.

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Em 2015, demos continuidade a essa ação, buscando incrementar as aulas de língua portuguesa e literatura brasileira. Os alunos espontaneamente passaram a sugerir textos. As agentes de leitura da escola auxiliaram os alunos na busca de livros, contos, poemas, enfim, de textos interessantes.

No ano de 2016, o BT foi também muito importante para a nossa prática pedagógica. Utilizamos com frequência diversos textos do BT nas etapas do projeto didático Jovem, cadê sua opinião?, pois foi necessário efetuar muitas leituras compartilhadas para que os alunos fossem capazes de opinar sobre o tema escolhido por cada turma.

O empréstimo dos livros passou a ser uma realidade em nossa escola, assim como a apresentação de cartazes de incentivo à leitura, confeccionados pelos alunos, com o auxílio das agentes de leitura.

A nossa Sala de Leitura foi revitalizada pelas agentes de leitura e passou a ser um espaço muito frequentado. O local ficou mais colorido e agradável após a mudança.

Demos continuidade à Biblioteca Itinerante (Caixoteca) feita com caixas de feira, que foram ornamentadas e cuidadas para acomodar livros da biblioteca da escola, permitindo que os alunos pudessem, em aulas vagas ou intervalos, ter livre acesso à leitura. Foram colocados, nesse carrinho, livros que pudessem ser lidos mais rapidamente, como de contos, crônicas e poesias. Com essas ações, a escola reestruturou a sala de leitura, passando a ser uma escola leitora, muito mais participativa no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos.

AÇÃO 5

PRÁTICAS DIDÁTICAS NO FORMATO DE PROJETOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS

Ao longo do ano letivo, planejamos e concretizamos diferentes projetos pedagógicos que envolveram a comunidade escolar. Os projetos foram: Novos voos... voos poéticos, África e Jovem, cadê sua opinião?.

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Projeto Novos voos... voos poéticos

O projeto interdisciplinar denominado Novos voos... voos poéticos foi pensado a partir de três pilares essenciais para a aprendizagem: motivação, protagonismo e contextualização do conteúdo. Teve o propósito de aproximar mais o aluno da escola, através de atividades diversificadas e mais lúdicas. Esse projeto visou ao agradável convívio com a leitura de poesias e à escrita criativa de poemas.

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Confecção das pipas, nas quais colamos os poemas produzidos pelos alunos.

No pátio da escola: momento de soltar as pipas.

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Projeto África

Durante os meses de outubro e novembro, fizemos diversas atividades relacionadas ao tema Consciência Negra. Ocorreram debates regrados, apresentações de seminário em sala, leitura de textos, exibição de vídeos sobre a questão do racismo, entre outras práticas docentes.

Na semana da Consciência Negra, fizemos a culminância do projeto. Na fotografia, temos alunos participantes do Subprojeto apresentando para outros alunos da escola as pesquisas realizadas por eles. Também exibiram danças, músicas e objetos africanos produzidos.

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Parte da avaliação da aluna Andreza de Souza Faria, turma 3001, sobre o projeto África:

“Achei as apresentações bem interessantes e construtivas. Aprender e entender sobre diferentes culturas é sempre bom e importante, ainda mais sobre a África de que eu tanto gosto. É triste ouvir muitas pessoas associando a África só com fome, doenças, miséria e pobreza. Não é só isso que vemos lá. Também refleti sobre o preconceito racial, pois infelizmente ainda hoje temos o preconceito. Temos que aceitar mais as pessoas e as diferenças”.

Projeto Jovem, cadê sua opinião?

Pretendemos com este projeto motivar o aluno para a aprendizagem de novos saberes, através da utilização da pesquisa de opinião, tornando-o protagonista do aprender. Para tanto, utilizamos métodos lúdicos na contextualização dos itens do currículo escolar.

Argumentar, ter opinião e saber quando e como expressar uma opinião são qualidades valiosas do ser humano. “Este tipo de prática pedagógica – a pesquisa de opinião – envolve uma diversidade de pontos de vista e a busca de argumentos através de uma série de instrumentos de investigação (textos, entrevistas, músicas, filmes, citações) realizados através do trabalho coletivo, propondo atividades centradas na função do professor como mediador e do aluno como sujeito do processo educativo” (NEPSO, 2010).

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Tivemos como objetivo geral:

Propor o desenvolvimento de pesquisa educativa de opinião como ferramenta estratégica para a melhoria da qualidade da educação.

Os objetivos específicos foram:

Promover uma prática centrada no questionamento e no desejo de pesquisar para saber mais sobre o mundo;

Desenvolver “uma experiência de prática escolar que concretize os princípios da contextualização de conteúdos, integração de disciplinas, valorização da iniciativa dos alunos, criando possibilidades de inovação do trabalho pedagógico” através da metodologia do projeto NEPSO – Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião;

Ampliar a oralidade, leitura e escrita de diferentes textos de variados gêneros e tipos em sala de aula; Ensinar a escrita do tipo textual argumentação, diferenciando a argumentação-expositiva da

argumentação-dissertativa através da pesquisa de opinião em sala de aula. Trata-se, inclusive, de uma prática preparatória para o aluno que, em breve, se submeterá ao exame do ENEM;

Oferecer ao aluno um espaço escolar agradável e favorável à investigação de temas e à pesquisa de problemas que o levem a questionar o seu entorno e o mundo. Uma escola cidadã que pense a escola conectada à vida;

Desenvolver a prática docente visando à formação inicial dos graduandos de Letras (UERJ); Ampliar a formação continuada dos professores através de uma metodologia pedagógica, cujo sucesso

depende mais do coletivo do que da mediação do professor junto ao aluno.

Os pilares desse projeto foram: motivação, protagonismo e contextualização. A metodologia propõe o desenvolvimento de pesquisas educativas de opinião, propiciando aprendizagens significativas que vêm ao encontro das orientações curriculares atuais para a educação básica.

Com o desenvolvimento do projeto, percebemos a motivação dos alunos, seu posicionamento como protagonistas no processo de ensino, que foi planejado a partir de textos e atividades com temáticas importantes para o exercício da cidadania.

Essa metodologia pedagógica, permitiu que o aluno expressasse o seu sentimento de pertencimento à escola e buscasse informações sobre temas atuais e polêmicos de seu interesse.

Temas escolhidos pelas turmas:

Turmas Temas pesquisados17

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901 Consumo Consciente e Consumismo

1001 Democracia, Cidadania e Participação Política

(interdisciplinar)

1002 Vida e Violência: Delinquência Juvenil

1003 Cidadania e Preconceito: Diversidade Sexual e de Gênero

2001 Juventude e Justiça: Redução da Maioridade Penal

2002 História e Memória: 50 Anos do C. E. Cel. Francisco Lima

3001 Juventude, Poesia e Música

BOLSISTAS PIBID Educação e Sociedade: das Primeiras às Últimas Conversas

As etapas do projeto desenvolvidas em cada turma

1. Planejamento, escolha do tema, qualificação do tema, leituras sobre o tema;2. População, amostra, elaboração de questionários das entrevistas e entrevistas realizadas;3. Tabulação, processamento das informações, análise, interpretação dos resultados, relatório;4. Apresentação, divulgação dos resultados;5. Proposta de intervenção por turma.

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Propostas de intervenção por turma

Turmas Propostas de Intervenção

3001 Opinião formada: Os Poetas do Rock na Rádio 3001

2001 A maioridade penal no Tribunal de Júri

2002 Um passeio pelos anos 60 e o Baile dos Anos 60 em homenagem ao C.E. Francisco Lima

1001 Debate Regrado sobre os temas Democracia, Juventude e Política

1002 Cena aberta do crime no Tribunal de Júri

1003 Documentário: O Amor acontece

901 Feira Solidária de Trocas

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Turma 3001 – Peça teatral “Os Poetas do Rock na Rádio 3001”

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Turma 2002 - Um passeio pelos anos 60 e o Baile dos Anos 60 em homenagem ao C.E. Coronel Francisco Lima

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Turma 2001 - A maioridade penal no Tribunal de Júri

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Turma 1003 - Documentário: O Amor acontece

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Turma 1002 - Cena aberta do crime no Tribunal de Júri

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Turma 1001 – O Debate Regrado para a criação do Grêmio Estudantil abordou os temas Democracia, Juventude e Política

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Turma 901 -Feira Solidária de Trocas

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AÇÃO 6

ORGANIZAÇÃO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

Sequência didática: Índio, raiz de nossa terra

Tema: Índio, raiz da nossa terra.Série: 1º ano do Ensino MédioTempo: 14 aulas

Oficinas Objetivos Atividades Material TempoApresentação da

situação

Os alunos serão estimulados a produzirem lendas com base em informações sobre a cultura indígena. Para tanto, utilizaremos livros disponíveis na biblioteca da escola que contemplem o assunto.No estudo do gênero lenda, analisaremos as marcas linguísticas recorrentes, além disso, diferenciaremos lenda de mito.As produções realizadas pelos alunos serão apresentadas na culminância do projeto.

Expor o projeto para turma e colher sugestões.Atentar para conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero lenda.Promover um debate envolvendo explicações sobre o surgimento do gênero, seu meio de produção e circulação. Ler, com a participação da turma, o livro: “Ipaty, o curumim da selva” de Ely Macuxi e Maurício Negro.Pesquisar o significado das palavras indígenas presentes no livro.

Debater sobre o surgimento do gênero e seu meio de produção e circulação.Diferenciar o gênero lenda do gênero mito.Ler o livro e atentar para a apreciação dos alunos.Buscar construir com os alunos sentido para o texto.

Papel, caneta, lápis.Imagens com cenários indígenas, rodas de fogueira, matas e danças.

2 aulas

Atividade de sensibilizaçãoEstimular a curiosidade dos

Estimular os alunos a fazerem parte do projeto, apreciarem a cultura indígena e

Inferir sentidos durante a leitura das músicas apresentadas por meio de debates, nos quais os

Músicas:*Todo dia é dia de Índio, de Jorge Ben Jor e Tim

2 aulas

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alunos sobre o gênero lenda através de informações acerca da cultura indígena, por meio de músicas e vídeos que explorem o tema. Buscaremos ressaltar a importância da cultura indígena.

produzirem lendas..

alunos exporão seus pontos vista.

Maia.*Somos todos Índios, de Fagner.*Índios adeus, de Almir Sater.Todas as músicas serão apresentadas em data show, com as respectivas letras.

Produção Inicial

Com base na leitura de lendas diversas, os alunos farão uma primeira escrita coletiva do gênero.

Iniciar a primeira escrita coletiva.

Escolher uma lenda e fazer uma adaptação, acrescentando elementos e personagens ou reescrevendo o texto nos moldes atuais.Dividir a turma em grupos para a leitura dramatizada de uma lenda indígena brasileira.

Selecionamos cinco lendas presentes no livro: “Lendas brasileiras para jovens” de Luís da Câmara Cascudo. Lendas selecionadas:* “Cobra Norato”* “Sonho de Paraguaçu”* “O Frade e a Freira”* “Ramonzinho”Usamos o dicionário para pesquisar o significado das palavras indígenas.

2 aulas

Oficina I: Análise da primeira produção

Os alunos farão uma leitura crítica da primeira produção com o auxílio da professora e das bolsistas do PIBID.

Diagnosticar o conhecimento do aluno quanto ao gênero por meio da escrita.Elaborar material didático para suprir possíveis dificuldades na escrita por parte dos alunos.Fazer com que o aluno olhe de forma crítica para sua produção e amadureça sua

Reescrita da primeira produção coletiva.

PapelCaneta

2 aulas

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escrita.

Oficina II: Aprofundar o assunto

Buscaremos aprofundar o conhecimento dos alunos sobre o gênero.

Identificar, na estrutura das lendas apresentadas, aspectos da cultura indígena presentes na composição do cenário, dos personagens e do tempo narrativo.

Propor aos alunos que identifiquem, nas lendas selecionadas, o cenário, os personagens e o tempo narrativo.*Moça Lua e outras lendas, de Walmir Ayala.

Papel, caneta 2 aulas

Oficina III: Segunda produção

Primeira produção individual dos alunos.

Iniciar a primeira produção individual de cada aluno.Revisar, de modo breve, pontos principais do gênero

Produzir a primeira escrita individual.

Papel, caneta 2 aulas

Oficina IV: Finalizar as oficinas

Reescrita da primeira produção individual e organização da culminância.

Finalizar a escrita das lendas

Os alunos farão uma leitura crítica de suas produções com o auxílio da professora e das bolsistas do PIBID.

Papel, caneta 2 aulas

Oficina V: Culminância

Exposição das produções em evento escolar.

Instigar a participação dos alunos na culminância e propor a exposição dos trabalhos.

Apresentações na escola. Cartazes, pôsteres, hidrocor, tnt.

PIBID – UERJ – COLÉGIO ESTADUAL CORONEL FRANCISCO LIMASUBPROJETO BRASIS: CULTURA NO PLURAL Sequência Didática: Influências europeias na cultura brasileiraProfessora: Tania Nunes

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Tema: Índio, raiz da nossa terra.

Série: 1º ano do ensino médio Tempo

Oficinas Objetivos Atividades Material Duração

Apresentação da situação: negociação da proposta

O ponto de partida é compartilhar com os alunos a proposta de ampliar conhecimentos acerca da cultura indígena.

Apresentar as tarefas a serem realizadas e buscar despertar o interesse dos alunos pelos símbolos e mitos indígenas.

Dividir a turma em grupos e definir as produções a serem realizadas (charge, tirinha, conto e dicionário ilustrado), as quais, ao final, serão apresentadas à

Trabalhar com oficinas de modo a levar o aluno a entender que ele mesmo é construtor do conhecimento.

Trabalhar a pontuação e as figuras de linguagem (ironia e onomatopeia) em charges e tirinhas, respectivamente.

Transmitir aos alunos a ideia de que a produção textual é como um “uma teia ou tecido”, mostrando os elementos que compõem uma narrativa (conto).

Ajudar os alunos a compreenderem e dominarem as especificidades dos gêneros conto, charge e tirinha.

1. Examinar o emprego das figuras de linguagem e da pontuação nos textos.

2. - Selecionar material para a elaboração de charges e tirinhas.

3. Buscar romances, contos e lendas que tenham como temática a cultura indígena. Leitura em sala de aula

4. Escrever um conto em que o índio esteja presente como protagonista.

Charges e tirinhas.

Romances, lendas e contos.

2 aulas para cada atividade.

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comunidade escolar.

PIBID – UERJ – COLÉGIO ESTADUAL CORONEL FRANCISCO LIMASUBPROJETO BRASIS: CULTURA NO PLURAL Sequência Didática: influências europeias na cultura brasileiraProfessora: Tania NunesAlunas: Luzia Siqueira e Nathalia Nunes

Tema: Influências europeias na cultura brasileira

Série: 2º ano do ensino médio Tempo:Oficinas Objetivos Atividades Material Duração

Apresentação da situação: negociação da proposta

O ponto de partida é compartilhar com os alunos a proposta de examinar influências europeias na cultura brasileira.

Apresentar as tarefas e buscar despertar o interesse dos alunos pelo assunto através do enfoque das heranças europeias nos

Analisar poemas parnasianos e simbolistas e efetuar uma leitura do Parnasianismo e do Simbolismo em comparação com o Modernismo, observando as mudanças no modo de compor os poemas.

Examinar as figuras de linguagens presentes nos poemas.

5. Estabelecer comparações entre poemas e canções com temas análogos.

6. Selecionar um poema e destacar os recursos estilísticos mais marcantes.

7. Buscar canções que explorem recursos estilísticos semelhantes ao do poema escolhido.

8. Compor poemas e canções.

Poemas de Manuel Bandeirae Cecília Meireles

Poemas de Olavo Bilac e Cruz e Sousa.

Canções da peça teatral Bilac vê estrelas, de Ruy Castro.

Canções de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan, Lenine, Arnaldo Antunes e Nando Reis.

2 aulas para cada atividade

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movimentos literários.

Propor a produção de um “varal de poesias” que mostre mudanças na literatura, ao longo do tempo, e um “sarau lítero-musical” com declamações de poemas e paródias referentes aos estilos parnasiano e simbolista.

Dividir a turma em grupos e definir as produções a serem feitas.

Propor a exposição dos trabalhos na escola.

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JORNAL ESCOLAR – InformAção

Com o objetivo de incentivar a leitura e a produção de textos para publicação no nosso jornal escolar, apresentamos algumas matérias jornalísticas com o mesmo conteúdo, publicadas em vários jornais, e apontamos as diferenças de abordagem nos jornais selecionados. Pautadas na metodologia dos projetos escolares, desenvolvida ao longo do ano, também examinamos diferentes gêneros textuais presentes nesse suporte, como crônica, artigo de opinião, charge e, em especial, os gêneros notícia, reportagem e entrevista.

O jornal InformAção pode ser encontrado no nosso blog: http://projetofranciscolimaffp.blogspot.com.br/

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AÇÃO 8

LENDO E ESCREVENDO POEMAS

O projeto pedagógico Novos voos...voos poéticos foi pensado e produzido para esta ação. Considerando os três pilares da educação: motivação, protagonismo e contextualização do conteúdo, oferecemos aos alunos atividades diversificadas e lúdicas com o intuito de incentivar a produção escrita de poemas.

Organizamos atividades de estímulo à leitura e produção de textos poéticos para favorecer o letramento literário dos alunos. Planejamos e executamos oficinas como forma de abordagem dos poemas e de abertura de espaços para a produção desse gênero literário.

AÇÃO 9

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

Semanalmente o grupo do PIBID se reúne para refletir sobre trabalho desenvolvido, sobre as aulas, sobre as sequências didáticas, sobre as propostas dos PCNs de Língua Portuguesa e Literatura, sobre o Currículo Mínimo, sobre o livro didático e sobre os textos e demais materiais pedagógicos a serem utilizados em sala e nas culminâncias dos projetos didáticos.

Há também reuniões para estudo de novas propostas metodológicas e troca de saberes entre a coordenadora do projeto, as supervisoras e as bolsistas. A partir do que foi discutido em reuniões, elaboramos um Seminário Interno para estudo do projeto NEPSO (Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião), a fim de entendermos a sua proposta e, com base nela, criarmos o projeto da nossa escola denominado Jovem, cadê sai opinião?.

O projeto Jovem: cadê sua opinião? baseou-se na metodologia do projeto NEPSO – Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião. Trata-se de um instrumento pedagógico desenvolvido através das parcerias entre o Instituto Paulo Montenegro, vinculado ao IBOPE, à Fundação Vox Populi e à ONG Ação Educativa, com o objetivo de “propor o desenvolvimento de pesquisa educativa de opinião, oferecendo aprendizagens significativas que vêm ao encontro das orientações curriculares atuais para a educação básica”, além de promover “uma experiência de prática escolar que concretize os princípios da contextualização de conteúdos, integração de disciplinas, valorização da iniciativa e autonomia dos jovens, criando possibilidades de inovação do trabalho pedagógico”.

A realização de um projeto de pesquisa educativa de opinião é uma atividade que difere em muito das práticas tradicionais de ensino das disciplinas na escola. Tal experiência promove aprendizagens de competências e habilidades – elencadas em cada etapa do Manual do NEPSO (2010) – que não se limitam a uma disciplina específica e que dificilmente podem ser medidas por meio de testes e provas. Elas são, no entanto, essenciais para a formação geral dos alunos e referem-se a capacidades de pesquisar, selecionar e analisar informações, de aprender, criar e formular para além da memorização. Para garantir o sentido pedagógico da realização de pesquisas na escola, é fundamental que docentes e estudantes estejam conscientes das competências e habilidades que estão desenvolvendo.

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AÇÃO 10

CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BLOG

Para gerar um meio de comunicação e divulgação dos trabalhos realizados pela equipe do Subprojeto, decidimos, desde o início, criar um blog e fazer sua manutenção periódica.

O endereço do blog é http://projetofranciscolimaffp.blogspot.com.br/

AÇÃO 11

PRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Janeiro – Participação no Encontro Institucional do PIBID UERJ/2015.

Maio – Participação com apresentação do trabalho intitulado “Protagonismo e contextualização no ensino de literatura”, no II Encontro PIBID de Língua Portuguesa, promovido pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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AÇÃO 12

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PERIÓDICOS

Para apresentação do trabalho efetivado ao longo do período de janeiro a dezembro de 2016, foram elaborados relatórios periódicos com a descrição das atividades desenvolvidas. Com o objetivo de atender esta ação, passamos a registrar, filmar e fotografar as práticas realizadas em sala de aula e fora dela.

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